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Ferroviário de Maputo vai mesmo disputar Liga Africana de Basquetebol no Egipto

A FIBA-África abriu uma excepção para que o campeão nacional de 2023 participasse da fase final da Liga Africana de Basquetebol  Feminino (AWBL) , o Ferroviário de Maputo anuiu. Ou seja, depois de ter anunciado a desistência da fase de qualificação que devia decorrer em Luanda, Angola, por motivos financeiros,  o Ferroviário de Maputo vai mesmo marcar presença no certame a decorrer de 11 a 19 de Dezembro, no Cairo, Egipto.

O facto foi confirmado esta quinta-feira pelo presidente do Conselho de Administração da  Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Francisco Agostinho Francisco Langa Júnior.

Júnior falava durante uma homenagem às campeãs nacionais de basquetebol sénior feminino (vencedoras da Liga Sasol na última terça-feira, depois de uma vitória sobre o Costa do Sol por 56-44 no jogo 2 do “play-off da final).

É o regresso do Ferroviário de Maputo a um palco que foi talismã, em 2019, depois de ter conquistado a extinta Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol com vitória apertada sobre o Interclube de Angola, por 91-90, resultado encontrado no prolongamento.

A edição de estreia da Liga Africana de Basquetebol  Feminino (AWBL) contará com a participação de 12 equipas.

De acordo com a FIBA-África, os conjuntos participantes têm a prerrogativa de  inscrever oito atletas nacionais e mais quatro estrangeiras.
Para já, oito equipas garantiram as suas vagas na prova, enquanto as restantes cinco serão encontradas no decurso das eliminatórias de acesso nas várias regiões.

O Sporting Alexandria, que venceu a edição de 2022 da Taça dos Clubes  Campeões Africanos, em Maputo, e o Al Ahly Sporting Club, serão os representantes do Egipto. Há ainda a assinalar a presença da KPA do Quénia (Autoridade Portuária), que conquistou a fase de  qualificação para o nível da zona cinco, prova disputada em Kigali, Ruanda.

Outrossim, a Overdose Up Station e  Universite Douala também garantiram  vaga na fase final do certame.

A FIBA-África escreve, no seu sítio, que  as do Primeiro de Agosto e Inter Clube  se qualificaram para o torneio sem disputar as eliminatórias da zona seis, uma vez que o Costa do Sol e o Ferroviário de Maputo (que recebeu o convite em virtude de ser campeão nacional de 2023), UNAM Phoenix (Namíbia) e UZ Sparks (Zimbawe) não terem comparecido às eliminatórias em Angola “devido a algumas razões logísticas”.

CARLOS DEZANOVE PARTICIPA NA CONVENÇÃO AFRICANA DE “MINI-BASKET.”

O treinador-adjunto do Ferroviário de Maputo, Carlos Dezanove, e a jogadora da Lázio, Crizalda Chemane, participam, de 23 a 25 de Novembro de 2023, em Dar-Es-Salaam, Tanzânia, na 5.ª edição da Convenção Africana de “mini-basket.”

Organizado pelo escritório regional da FIBA -África, com o apoio da Fundação FIBA, o evento irá contar, para além dos moçambicanos, com a participação de 400 crianças com idades compreendidas entre os 5 e 12 anos, 50 treinadores e 19 delegados de 16 países.

Carlos Dezanove e Crizalda Chemane terão a oportunidade de testemunhar um evento que tem como objectivo fundamental formar treinadores, promover o mini-básquete em África e criar uma experiência positiva e duradoura para os jovens participantes para mantê-los na comunidade do basquetebol.

“Este programa garante uma viagem emocionante e envolvente. Em linha com os princípios do basquetebol, este programa também corresponde às três estratégias principais da FIBA: expandir a comunidade FIBA, capacitar as federações nacionais e promover as mulheres no basquetebol. A

Fundação FIBA é o braço social e patrimonial da FIBA que aborda o papel do desporto, em particular do basquetebol, na sociedade, preservando e promovendo os valores e o património cultural do basquetebol. Este fórum tem como objectivo esclarecer”, lê-se no sítio da FIBA-África.
As edições anteriores tiveram lugar em Abidjan, em 2021, e em Nouakchott, em 2022, sendo que, na última, as crianças receberam ferramentas e metodologias específicas para despertar o interesse pela disciplina, ao mesmo tempo que incutiram valores importantes relacionados com o basquetebol.

O programa “Mini Basket” da Fundação FIBA é uma iniciativa global “Basketball For Good”, que visa, essencialmente, melhorar a saúde e o bem-estar de crianças dos 5 aos 12 anos e combater a inactividade física e a obesidade infantil. É um movimento de basquetebol inclusivo dirigido a rapazes e raparigas e seus encarregados de educação, utilizando aprendizagem lúdica e baseada em jogos.

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