O País – A verdade como notícia

Moçambique perde 1,5 milhões de euros devido ao contrabando de caju para Tanzânia

As autoridades estimam que cerca de 7600 toneladas de castanha de caju foram contrabandeadas de Cabo Delgado para a Tanzânia durante a campanha 2024-2025, causando perdas fiscais avaliadas em 1,5 milhões de euros ao Estado.

Segundo a Delegação  Provincial do Instituto de Amêndoas de Moçambique (IAM), a principal perda está na falta de tributação da castanha exportada ilegalmente, com o Estado a deixar de arrecadar cerca de 1200 meticais por saco de 80 quilos.

A secretária de Estado em Cabo Delgado  reconheceu que a fragilidade da fronteira entre os dois países facilita o contrabando, mas apelou à colaboração das comunidades em prol do  desenvolvimento nacional.

O Governo prevê investir 374 milhões de dólares até 2034 para modernizar o sector do caju e aumentar a produção anual das actuais 158 mil toneladas para 689 mil toneladas, reforçando a industrialização e o valor acrescentado do produto.

O Banco de Moçambique indica que o caju liderou as exportações de “produtos tradicionais” no primeiro trimestre deste ano, com receitas de 38,7 milhões de dólares.

Moçambique, que chegou a ser o segundo maior produtor mundial de castanha de caju na década de 1970, continua a recuperar o seu estatuto histórico, ocupando actualmente o sétimo lugar mundial entre os maiores produtores.

 

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos