Uma delegação Angolana do Comité de Coordenação da Iniciativa de Transparência na Indústria Extrativa está em Moçambique para uma reunião de intercâmbio, onde a fiscalização dos benefícios às comunidades abrangidas pelos projectos está no centro do debate.
Moçambique e Angola são membros da Iniciativa de Transparência na Indústria Extrativa, e em uma semana, vão trocar experiências sobre a gestão e assistência às comunidades abrangidas por projectos minerais.
Moçambique tem 15 anos de experiência no Comité de Coordenação da Iniciativa de Transparência na Indústria Extrativa e usará da mesma para transmitir conhecimento a sua congénere, Angola, que está há dois anos na organização.
O benefício das comunidades face a descoberta dos recursos tem sido um dos grandes problemas em países em desenvolvimento, e Moçambique diz estar a seguir à risca a legislação desde 2013.
Angola espera a validação do seu primeiro relatório de transparência e diz estar melhor encaminhado na fiscalização do sector que contribui em mais de 90 por cento no Orçamento Geral de Estado.
A reunião, que termina sexta-feira, junta também os técnicos e investigadores na área de gás e petróleo.