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Miguel César e Luís Santos lançam “Os sonhos do rio” no Camões

“Os sonhos do rio”, escrito por Miguel César e ilustrado por Luís dos Santos, será lançado sexta-feira, às 16h30, no Camões – Centro Cultural Português em Maputo.

O livro editado pela Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa, e é, sobretudo, dedicado ao público infantil e juvenil. No entanto, não deixa de ultrapassar as fronteiras da idade, podendo ser desfrutado pelos amantes de literatura e de narrativas de carácter poético e onírico.

“Os sonhos do rio” dão a conhecer os primeiros momentos da vida de um pequeno riacho, no seu percurso do cimo da montanha até às matas e florestas onde se unirá às águas de um rio. Nesse movimento, o pequeno riacho cruza-se com um menino, um canhoeiro, um elande, com pássaros, insectos, e, sob a luz do sol e do luar, fala das suas dúvidas, incertezas, medos e ambições. O riacho anseia ser grande como o mar, como a árvore ansiara há tempos ser pássaro e ganhar asas.

No Camões, a sessão de lançamento contará com a apresentação do escritor Mauro Brito e do artista plástico Luís Cardoso.

Miguel César nasceu na Beira, em 1957. É licenciado em Arquitectura e Planeamento Físico pela Universidade Eduardo Mondlane. Para além de escritor, desenha, é gráfico, pintor e ceramista. Publicou, em 2006, o livro de prosa O Aprendiz; em 2008, o livro de poesia Murmúrios e outros falares. No mesmo ano, publica o livro iconográfico dos seus trabalhos como artista plástico, Janelas de Mim. Em 2012, publica o livro 7 Crónicas de Domingo a Domingo; em 2015, o livro de crónicas e histórias, 52 Semanas; em 2017, o livro de poesia Na margem da Dúvida; em 2023, o romance Onde o Tâmega desaguou no Índico e, já em 2024, Como Um Fio de Água (poesia).

Luís dos Santos graduou-se em Escultura pela Faculdade de Belas Artes do Porto. Vive na Matola, onde lecciona a disciplina de Desenho, na Faculdade de Artes do ISARC. Desde 2015 que participa em diversas exposições. Em 2023, foi um dos nomeados para o Prémio Mozal e, no mesmo ano, foi um dos vencedores do Prémio Paulo Cunha da Silva, no Porto, e bolseiro do Prince Claus Seed Award. Participou, este ano, numa residência artística na cidade de Évora.

 

 

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