É facto que as nossa lendas entraram a todo vapor, procurando marcar cedo para deixar os poucos espectadores alegres nesta festa, trocando sucessivamente a bola e fazendo as estrelas do Barcelona a correrem atrás da bola. Foram primeiros quase cinco minutos com as lendas moçambicanas a dominarem a partida e nas bancadas só se ouviam gritos de satisfação pela melhor entrada dos Mambas Legends. Mas nem um remate sequer, para fazer transparecer que havia vontade de marcar golos nos minutos iniciais.
E foi mesmo o Barcelona Legends a criar a primeira ocasião de golo, com Edgar Davids a aparecer no meio da rua a fazer estremecer a defensiva moçambicana. E por mais duas vezes, nos primeiros 25 minutos, os catalães remataram por mais duas vezes, por Kluivert, mas sem criar perigo.
Nesse mesmo minuto já haviam muitas substituições nas duas selecções, se bem nos Mambas Legends apenas Fumo saiu para ceder lugar a Tico-Tico, enquanto nos forasteiros, seis, numa sentada.
Estas substituições mostravam duas coisas: as lendas moçambicanas estavam em melhor forma física e mostravam claramente que haviam treinado antes deste jogo;
As lendas catalães já mostravam sinais de cansaço e precisavam fazer trocas, o que permitiu mudar quase toda equipa ainda na primeira parte. Afinal de contas era um jogo “tipo basquetebol”, pois os jogadores podiam sair na primeira parte e regressar na segunda parte.
Dário Khan, a meio da primeira parte experimentou o seu forte remate, mas saiu por cima da baliza.
Armando Sá, esteve quase a alegrar os moçambicanos, quando passa por dois jogadores adversários e perante Angoy estremeceu e rematou contra o corpo deste. Mas os catalães responderam por Rivaldo a testar os reflexos de Rui Évora, que mostrou que já está uma lenda, mas com reflexos em dia.
Mas o intervalo chegou com o fair play a dominar, ou seja o nulo a prevalecer e com o cansaço a dominar os jogadores.
Zero a zero no marcador
