O secretário-geral das Nações Unidas destacou o papel de José Eduardo dos Santos na luta pela paz em Angola e o seu exercício a favor do multilateralismo. Já Cyril Ramaphosa diz que o ex-Presidente angolano foi um revolucionário.
Morreu um dos pilares da luta de libertação de Angola, mas os seus feitos ainda revivem nas mentes e nos corações dos que acompanharam a sua trajectória e empenho na pacificação do seu país.
Da Nações Unidas, António Guterres lembra o ex-Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, como alguém que lutou para o bem-estar do seu povo, tendo conduzido o seu país à assinatura do acordo de paz, que acabou com a guerra civil em Angola.
Guterres diz que recebeu a notícia da morte de José Eduardo dos Santos com muita tristeza.
O secretário-geral das Nações Unidas lembrou que, como Presidente angolano, José Eduardo dos Santos levou a nação a tornar-se num importante parceiro regional e internacional e salientou o seu legado para o multilateralismo.
De África do Sul, Cyril Ramaphosa diz que Dos Santos foi um revolucionário que facilitou o apoio material e militar ao Congresso Nacional Africano na luta de libertação contra o regime de segregação racial do apartheid.
Já o Conselho de Segurança das Nações Unidas observou, ontem, um minuto de silêncio em homenagem a José Eduardo dos Santos e ao ex-Primeiro-ministro japonês.