Uma jovem de 27 anos de idade perdeu a vida, no sábado, em Nampula, vítima da COVID-19. O Ministério da Saúde revelou que a vítima, de nacionalidade moçambicana, estava hospitalizada e o seu estado clínico piorou.
Com esta morte, o cumulativo subiu para 162 em todo o país, excepto no Niassa, única província ainda sem registo de óbito por causa do novo Coronavírus.
Aliás, dos 162 óbitos, 90 foram cidadãos com idade superior a 60 anos, 35 com idades que variam de 50 a 59 anos e 13 com idades entre 40 e 49 anos, de acordo com a informação do Ministério da Saúde.
Nampula, com 744 casos positivos, 647 dos quais já recuperados, soma sete óbitos; a cidade e província de Maputo têm, respetivamente, 129 e seis mortes. O primeiro paciente infectado no país foi detectado em Março último.
Os meses de Setembro e Novembro continuam os que registaram maior número de mortes e infecções por conta da COVID-19 no país.
Este mês já houve 30 óbitos num total de 2.609 casos, segundo dados que constam da análise epidemiológica divulgada pelo Ministério da Saúde, esta segunda-feira.
Até 28 de Dezembro, prestes a findar, Moçambique testou cumulativamente 267.599 pessoas suspeitas.
Dos 758 indivíduos submetidos a testes da COVID-19, de domingo para segunda-feira, apenas 45 tiveram resultado positivo, o que eleva o total para 18.310. Destes, 9.638 são da cidade de Maputo e 2.986 da província de Maputo.
“Dos novos casos reportados, 43 são indivíduos moçambicanos, um é de nacionalidade sul-africana” e outro cidadão de nacionalidade ainda por identificar, disse o Ministério da Saúde, esclarecendo que “todos os 45 casos novos resultam de transmissão local”.
O número de pacientes internados devido à COVID-19 aumentou de 43, no domingo, para 46, esta segunda-feira – na faixa etária de 5-14 anos de idade – num total de 772 hospitalizações desde Março passado.
O maior número de internamentos aconteceu em Outubro (194) e Novembro (184), contra 153 em Dezembro.
“Dos indivíduos internados, 26 estão em estado clínico moderado, 13 em estado grave e sete em estado crítico”, refere a Saúde, salientando que os pacientes “padecem de patologias crónicas diversas, sendo que as mais frequentes são a hipertensão arterial e as diabetes”.
As autoridades de saúde referem que 91.3% dos doentes acamados estão na cidade de Maputo, o local com maior número de mortes (129) e maior número (1.464) de pacientes ainda com COVID-19.
Foram registados também 59 recuperados, sendo 23 na província da Zambézia, 21 em Cabo Delgado, oito em Manica e sete na província de Inhambane.
Assim, o cumulativo de pacientes livres do novo Coronavírus é 16.178, o equivalente a 88.4% dos infectados (18.310) pelo vírus em Moçambique.
Neste momento, um total de 1.966 pessoas têm o novo Coronavírus no organismo.