O Governador da Província de Inhambane, Daniel Chapo, procedeu, semana finda, ao lançamento da 1ª pedra para requalificação do Instituto Industrial e Comercial Eduardo Mondlane.
A requalificação, orçada em cerca de quatro milhões de euros e que terá a duração de um ano, enquadra-se no âmbito da cooperação entre os Governos da Alemanha e da República de Moçambique, assinado em 2015, que prevê o apoio ao subsistema do Ensino Técnico e Profissional por um período de cinco anos.
Com o financiamento do KfW, uma instituição financeira alemã, a intervenção prevê a requalificação de seis laboratórios devidamente apetrechados para a especialidade de Eletricidade Industrial; a requalificação e apetrechamento de três oficinas para a especialidade de Mecânica Industrial; a requalificação e apetrechamento de uma sala de desenho, laboratório de material de construção e sala de práticas para o curso de Construção Civil.
As obras vão trazer melhores condições de ensino para mais de 810 formandos por ano, incluindo formações de curta duração, indica uma nota enviada à nossa redacção.
Falando, por ocasião do lançamento das obres, o governador de Inhambane, Daniel Chapo, realçou que o projecto faz parte de um plano global, de “tornar a Educação Profissional um baluarte para desenvolvimento e crescimento económico do país sobretudo, na província de Inhambane, dadas as oportunidades de que esta dispõe, como o gás natural, areias pesadas, petróleo, zonas Agroecológicas, turismo, recursos pesqueiros, essências florestais, dentre outras”.
A requalificação vem responder ao anseio dos estudantes, pais e encarregados de educação, empregadores, e comunidade em geral, em propiciar melhores condições para que o Instituto introduza, pela primeira vez ao nível da Província de Inhambane, os cursos de Construção Civil e de Mecânica Industrial no nível médio.
“Estamos cientes de que não se ensina a construir uma ponte somente no caderno, ou a montar uma instalação Eléctrica no computador, no processo de requalificação do Instituto, das várias intervenções transformativas, impera a existência de laboratórios devidamente equipados que respondam às especificidades de cada especialidade”, sublinhou.