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Há comunidades que produzem muitos legumes e vegetais, mas não os consomem

A falta de acesso a alimentos saudáveis para o funcionamento adequado do  corpo é uma das causas da desnutrição no nosso país. Alimentos verdes como folhas de batata-doce, de beterraba, espinafre, cenoura, entre outros, são produzidos em grandes quantidades, em várias partes do nosso país, porém, há comunidades que quando produzem não consomem, direccionam todos os produtos para à comercialização.

A Directora Nacional de Medicina Tradicional no Ministério da Saúde, Felisbela Gaspar, que falava a propósito do Dia Mundial dos Alimentos Seguros, assinalado a 7 de Junho de cada ano, instou às populações a apostarem numa dieta saudável, baseada no consumo de verduras, legumes e outros alimentos com alto valor nutricional, como forma de evitar a desnutrição e doenças que daí possam advir.

“A media e outros mecanismos de divulgação de informação devem divulgar mais sobre o valor nutricional dos alimentos e sua importância, como forma de contribuir para a redução de doenças como a desnutrição crónica”, disse Felisbela Gaspar.

Para prevenir-se de doenças, Gaspar disse que o dia-a-dia deve ser repleto de alimentos saudáveis.

“Plantas, verduras, legumes e outros alimentos verdes são bastante ricos em nutrientes. Alguns deles podem ajudar a aliviar os sintomas de doenças como a COVID-19, como são os casos do eucalipto, matapa, limão, laranja, beterraba, abóbora, entre outros”, explicou.

Felisbela Gaspar aconselha o consumo de produtos de forma natural, por estes possuírem nutrientes sem adulteração, principalmente as plantas. Já os industrializados, pelos vários processos de produção que passam, têm baixo valor nutricional e, alguns produtos podem causar problemas de saúde, se consumidos de forma exagerada.

Este ano, o Dia Mundial dos Alimentos Seguros é celebrado sob o lema “Alimentos seguros agora para um amanhã saudável “.

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