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FIPAG e Município de Maputo desencorajam consumo ilegal de água potável

O Município de Maputo e o Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG) estabeleceram, através de um memorando de entendimento a 1 de Julho corrente, uma parceria para a implementação do “Projecto Comunidades”, que visa desencorajar o consumo ilegal de água potável, através de ligações clandestinas e violações de contadores, por via do reforço da sua capacidade de intervenção nas comunidades locais.

Orçado em MZN 100 milhões, o projecto abrange, ainda, a componente da melhoria do acesso à água potável e dos níveis de cobertura de abastecimento de água, através da mobilização, consciencialização e sensibilização das famílias residentes na capital do país.

Trata-se de uma iniciativa financiada pelo FIPAG – Região Metropolitana de Maputo, cuja fase inicial abarcará os distritos municipais de KaMaxaqueni e KaMavota, devendo, a breve trecho, ser expandido para os distritos de KaMpfumu, Nlhamankulu, KaMabukwana, KaTembe e KaNyaka. Com esta empreitada, o FIPAG espera gerar emprego para cerca de 150 jovens dos bairros da capital do país.

“O projecto vai reforçar a capacidade de homens e mulheres no fortalecimento e restauração da economia de escala, além de desencorajar o consumo ilegal de água potável, através de ligações clandestinas e violações de instalações de abastecimento de água”, explicou o Director-geral do FIPAG, Victor Tauacale.

Em conformidade com Tauacale, o “Projecto Comunidades” surge da necessidade de gestão participativa das comunidades nos processos comerciais do FIPAG – Região Metropolitana de Maputo, cujos parâmetros estabelecidos nos distritos municipais atribuem poderes de gestão e tomada de decisão às secretarias dos bairros.

Para o presidente do Conselho Autárquico da cidade de Maputo, Eneas Comiche, o memorando de entendimento ora firmado constitui uma base sólida para se assegurar o abastecimento de água aos munícipes, envolvendo as lideranças locais, nomeadamente, os vereadores, que dirigem os distritos municipais, os secretários de bairro, os chefes de quarteirão e os munícipes, em geral.

“A água é um bem precioso, escasso e finito. Por isso, ao mesmo tempo em que nos empenharmos em garantir que chegue a todos e com qualidade. Devemos, também, preocupar-nos em poupá-la, promovendo o seu uso racional, vigiando para que não haja fugas e, quando verificadas, sejam notificadas a tempo às autoridades relevantes para serem reparadas com a devida urgência”, enfatizou Comiche.

O FIPAG – Região Metropolitana de Maputo possui uma carteira de 256.892 clientes, dos quais 139.740 são do Município de Maputo.

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