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Governo garante dinheiro em falta para eleições gerais

Foto: O País

O Governo reconhece que está em déficit no financiamento das eleições gerais, mas garante que, paulatinamente, o valor de 13 mil milhões vai ser alocado aos órgãos eleitorais para garantirem a realização dos escrutínios sem sobressaltos.

Filimão Suázi foi quem deu a garantia de que o governo irá prover os fundos ainda em falta para cobrir o processo eleitoral.

“No que concerne especificamente ao déficit financeiro, penso que sempre tivemos este receio em outros pleitos anteriores, mas sempre conseguimos resolver o problema no final do dia porque o Governo comprometeu-se. Quando digo o Governo, não estou a falar deste que está em funcões. Estou a falar que, desde que somos um Estado de Direito democrático, nunca falhamos eleições e, por isso, tudo vai ser feito para que as eleicões este ano não falhem”.

O porta-voz do Governo falava depois de mais uma sessão do Conselho de Ministros, onde foram abordadas várias matérias, incluíndo a concessão do Porto seco ao Malawi, em Nacala. A propósito, o Executivo esclareceu que tudo será feito dentro do previsto na Lei.

“A atribuicão desta concessão para o Porto seco vai obedecer ao processo normal que todas as outras concessões seguem, isto é, regulada pela Lei moçambicana”.

Outrossim, a reconstrução pós-ciclone IDAI foi tema de debate em mais uma sessão do Conselho de Ministros, tendo sido avançado que, apesar do não desembolso total dos fundos necessários, houve alguns avanços.

“Todos os valores mobilizados estão a ser usados para a reabilitação de infra-estruturas sociais e outros, conforme o plano aprovado com os parceiros de cooperacão. Por exemplo, estão concluídas 5759 casas entregues aos beneficiários. Foram construídas e reabilitadas 3269 salas de aula de um total de 4745 casas afectadas. A resposta à transitabilidade, em todas secções afectadas, foram levadas a cabo. Portanto, estamos a falar de 4154 quilómetros de estradas e vinte e oito pontes intervencionadas”.

O Governo manifestou ainda preocupação face às mortes causadas por acidentes de viação, embora tenha reconhecido a redução dos sinistros no primeiro semestre deste ano, quando comparado com igual período do ano passado.

 

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