Cerca de 180 funcionários da INAMAR, sendo 19 em Gaza, queixam-se de atraso de 7 meses no pagamento de subsídio marítimo e acusam a instituição de burla e ameaças. O grupo exige imediata reintegração na Autoridade Reguladora de Transporte Marítimo.
Segundo o grupo, as autoridades do Instituto de Administração Marítima prometeram que os subsídios seriam pagos até Março deste ano mas, até aqui, o valor ainda não refletiu nas suas contas.
“Somos mais de 180 homens. O grande problema que nos traz aqui é que já vão há sete meses sem receber o subsídio marítimo Imagine a humilhação, sofrimento e fome que estamos a passar com as nossas famílias”, denunciam.
Os funcionários do INAMAR em Gaza, dizem que vezes sem conta, tentaram junto da direção da instituição encontraram soluções, mas alegam que são ignorados e marginalizados. “Somos funcionários da Marinha Mercante, estamos aqui pelo grito do socorro Alguns de nós passamos para o Inamar IP, mas com a reestruturação dos Ministérios, o Inamar IP passou para o Ministério de Agricultura.Automaticamente, as competências da Marinha Mercante passaram para o Ministério dos Transportes e Logísticas no Intrasmar. Fez-se alguns ofícios, Foram submetidos, mas até então ainda não tivemos nenhuma resposta”.
Mas as reclamações não param por aí. Eles reforçam a exigência para sua imediata reintegração na Autoridade Reguladora de Transporte Marítimo.
“Somos quadros qualificados da Marinha Mercante, pedimos a reintegração no Ministério dos Transportes e Logísticas no Intrasmar para continuarmos a exercer com eficácia nossas atividades de garantir a segurança marítima de pessoas e bens nas embarcações, registro de embarcações, serviços portuários, entre outras atividades Portanto, já estamos há dois anos à nossa sorte, sendo que verifica-se o paralelismo das atividades no terreno, criando intriga entre as duas instituições”.
O grupo queixa-se ainda de ameaças e transferência arbitrárias para os que tentam encontrar esclarecimento a volta o atraso no pagamento do subsídio marítimo, um problema que em todo país afeta cerca de 300 funcionários