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Frelimo diz que fim do DDR é ganho para todos moçambicanos

Foto: O País

Membros e simpatizantes do partido Frelimo dizem que o fim do Processo de Desarmamento, Desmilitarização e Reintegração (DDR) é um ganho para todo o país e não apenas para o partido Frelimo como se tem dito. Para o partido, é preciso que todos moçambicanos preservem a paz. Estas declarações foram feitas, hoje, numa marcha para celebrar o fim do DDR.

Com cânticos, dísticos, caminhando ou até a correr, membros e simpatizantes do partido Frelimo, na cidade de Maputo, mostravam, assim, o seu agrado pelo fim do Processo de Desarmamento, Desmilitarização e Reintegração.

Segundo Rasaque Manhique, membro do partido, o fim do DDR representa o bem-estar e tranquilidade para todos os moçambicanos, pois o país já não tem nenhum partido armado, agora, os moçambicanos podem andar pelas províncias de Manica e Sofala tranquilamente, quando antes isso era quase impossível.

“O DDR é para favorecer a todos moçambicanos, aos irmãos moçambicanos que podem encontrar uma outra forma de reivindicar seja o que for, através do diálogo, através de conversações, tudo rumo ao bem-estar do nosso país, o país que eu quero, o país que você quer e o país que todos queremos”, Sublinhou Manhique.

Vicente Joaquim, membro do partido, que também esteve na marcha reconheceu que apesar de terem-se calado essas armas, há ainda outra preocupação, a situação de Cabo Delgado.

Para Joaquim este deve ser um momento para que os moçambicanos se encontrem por forma a ultrapassar esse e outros desafios, como a produção, a educação e outros que o país enfrenta.

“Isso só será possível se juntos nos concentrarmos e em harmonia vermos as melhores formas de melhorar a situação do nosso país, sem apontarmos dedos uns aos outros”, referiu.

Já Catarina Dimande apontou para além da união o diálogo sincero para a solução dos problemas, dando exemplo que “o processo do DDR foi alcançado graças ao diálogo” e por isso, conforme defendeu essa é uma experiencia que o país vai carregar para sempre.

Disse ainda que a eleição para o Conselho de Segurança das Nações Unidas a que o pais foi confiado como membro não perante é um dos caminhos para deixar ficar a experiencia do pais e levar a paz a outras partes do mundo.

A marcha juntou centenas de membros da Frelimo e culminou com um jogo de futebol no campo de Ferroviário, na baixa da cidade de Maputo.

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