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Extraparlamentares dizem que manifestações põem a democracia em risco 

A plataforma dos partidos políticos extraparlamentares convida a Renamo, MDM, PODEMOS e a todos os partidos concorrentes nas eleições gerais de 09 de outubro para privilegiar o diálogo e não as manifestações, porque, no seu entender, minam a democracia, a paz e a unidade nacional. Também, os extraparlamentares repudiam os resultados eleitorais por entenderem que não refletem a verdade. A

O candidato presidencial da Renamo, Ossufo Momade, diz que vai reactivar as vai reactivar as indústrias que outrora empregavam centenas de pessoas em Manica. A promessa foi feita durante a passagem pelo distrito de Gondola onde prometeu também prometeu desenvolvimento.

Já foi e precisa de ser novamente uma zona com fábricas que empreguem os moçambicanos de toda a parte do país por forma a minimizar os altos índices de desemprego dos jovens e para tal, segundo Ossufo Momade, é preciso no manifesto da Renamo.

“Vamos mudar Moçambique, conjuntamente convosco, porque o sofrimento é de todos nós. Estão aqui jovens e não têm prego. Chimoio era uma cidade com muitas infraestruturas, tínhamos teste-áfrica e muitas empresas e todos vinham trabalhar aqui porque haviam empresas que davam emprego aos moçambicanos.”

Em Manica, Ossufo Momade vai participar este sábado, na cerimónia de deposição dos restos de André Matsangaissa, primeiro comandante em chefe da Resistência Nacional Moçambicana.

Renamo diz que o uso das urnas antigas, que foram alvo de debate na Assembleia da República, é uma violação da Lei Eleitoral, recentemente aprovada. O porta-voz da Renamo diz ainda condenar a postura do Conselho Constitucional em relação ao assunto. 

O Conselho Constitucional não aceitou a petição da Renamo, que pedia a  anulação da da decisão da CNE de usar as urnas antigas por estas, segundo o partido, terem sido reprovadas em sede do parlamento.

Para Marcial Macome a Comissão Nacional das Eleições está a passar por cima da lei. 

“O segundo ponto tem a ver com acórdão do Conselho Constitucional (CC) que saiu e que nega a petição da Renamo sobre a questão das ranhuras, que resulta da deliberação 76, conferida pela Comissão Nacional de Eleições, que opta pela utilização das urnas, que havia sido objecto de debate na Assembleia da República, e, por via disso, a nova Lei Eleitoral entendeu que se devia afinar a ranhura”, explicou o porta-voz da Renamo, Marcial Macome.

A CNE, segundo explica Macome, justifica o uso das urnas reprovadas pela falta de tempo para a produção de um novo material. Além disso, o representante do partido da Perdiz diz que a postura do CC é um prenúncio do que poderão ser as eleições de 9 de Outubro. 

“Esta postura do Conselho Constitucional, nós condenamos, porque é prenúncio daquilo que se entende como prática recorrente do Conselho Constitucional, segundo a qual, as irregularidades do processo eleitoral não alteram os resultados eleitorais”, . 

As declarações foram feitas durante uma conferência de imprensa, na cidade de Chimoio, província de Manica.

O candidato presidencial da Frelimo promete resolver o problema de atraso da chegada dos livros escolares através da soberania económica. Daniel Chapo disse, esta quinta-feira, ter soluções para os problemas da juventude da cidade de Maputo, como habitação e emprego.

O candidato presidencial da Frelimo trabalhou, esta quinta-feira, na Cidade de Maputo. Na capital do país, as actividades da campanha de Daniel Chapo começaram por volta das 09 horas, na sede do partido local, onde milhares de simpatizantes aguardavam pela sua chegada.

Antes de sair em passeata, Daniel Chapo fez breves declarações à imprensa.
Depois disso, o candidato presidencial da Frelimo saiu em caravana para uma passeata pelas avenidas de Maputo e, no percurso, acenava para os membros, simpatizantes posicionados nas ruas. Nesse percurso, o ponto mais alto da passeata foi quando Daniel Chapo chegou à Praça dos Combatentes, preenchida por muita gente. Naquele local, Chapo quis, essencialmente, medir o pulsar dos membros e simpatizantes da Frelimo.

O candidato presidencial da Frelimo reuniu com sindicatos de trabalhadores de quem ouviu as suas preocupações. Entre vários, intervieram o Secretário-Geral da OTM-CS, Alexandre Munguambe, que manifestou preocupações inerentes à segurança do país. Daniel Chapo ouviu e anotou as preocupações dos trabalhadores e avançou com algumas propostas de soluções.

Em relação aos fenómenos que ameaçam a segurança do país, Daniel Chapo diz que devem ser combatidos a todo com toda dedicação.

Logo a seguir, o candidato presidencial da Frelimo reuniu com funcionários públicos, professores, profissionais de saúde, médicos e académicos. Destes grupos, Daniel Chapo colheu opiniões do que não está bom e que urge melhorar. Por exemplo, temas ligados aos livro escolar, que, conforme se acompanhou nos últimos meses, tem chegado tarde às escolas primárias. De igual modo, Chapo ouviu preocupações sobre a situação da saúde no país. O candidato presidencial da Frelimo anotou as preocupações. E, segundo disse, o problema da demora na disponibilização do livro escolar só pode ser resolvido com a soberania económica.

Sobre as demais preocupações, Daniel Chapo garante que vai tomar em consideração caso vença as eleições de 9 de Outubro, pelo que conta com o voto de todos.

No final do dia, Daniel Chapo reuniu com a juventude da Cidade de Maputo, a quem prometeu soluções para problemas de habitação e emprego.

O investimento no ensino técnico-profissional para os jovens será outra aposta de Daniel Chapo, caso seja eleito presidente.

 

O presidente honorário da Frelimo, Joaquim Chissano, defendeu, esta quinta-feira, em Quelimane, que a educação patriótica pode combater a corrupção no país. Chissano disse, ainda, que as qualidades de Daniel Chapo mostram que tem capacidades para o efeito. O político, que também é antigo estadista de Moçambique, está na Zambézia, no processo da campanha eleitoral.

Joaquim Chissano reforça, desde esta quinta-feira até ao próximo dia 29 do mês em curso, a campanha eleitoral do partido Frelimo na província da Zambézia. Chissano quer vitória para o candidato Daniel Chapo e o seu partido, para que a Frelimo continue a conduzir os destinos do povo moçambicano. Durante a sua estadia nesta província do Centro do país, o político vai reunir-se com diversos estratos sociais, não só em Quelimane como nos distritos de Namacurra e Mocuba.

Porque a corrupção é um mal que enferma a sociedade moçambicana, e o candidato da Frelimo, Daniel Chapo, tem sido incisivo no seu discurso de campanha eleitoral, prometendo combater aquele mal se chegar ao poder depois das eleições do dia 9 de Outubro, questionámos sobre os caminhos que os líderes devem tomar para combater aquele mal, ou seja, o que é se impõe ao candidato da Frelimo, Daniel Chapo, se chegar ao poder no combate a aquele mal.

“No meu tempo, quando estive a dirigir o país, fizemos a descobertas das formas de como ocorre a corrupção. Fizemos isso com apoio das organizações internacionais e países amigos, o que nos levou a constituir o gabinete de combate a corrupção”, respondeu Joaquim Chissano, para quem todos aqueles esforços não são suficientes para combater aquele mal.

Para ele, precisa-se, sim, de avançar para a educação patriótica a todos os níveis. “Hoje os novos modelos de governação, os costumes de dar ao servidor algo, como gratidão por qualquer seja o serviço prestado, não servem. Portanto, temos de fazer muita educação para que saibam que, quando alguém ou o servidor público está a trabalhar, tem um salário que não precisa o utente trazer uma galinha para comprar serviços, pois os serviços são para os cidadãos”, disse.

Joaquim Chissano afirmou que Daniel Chapo é a aposta certa para desenvolver o país, combatendo cirurgicamente a corrupção.

“Será uma educação que será implementada por Daniel Chapo. As medidas administrativas também serão tomadas quando se impuserem, mas eu creio que uma força na educação patriótica, que não temos feito o suficiente, seria fundamental para estancar o mal. Com a postura do Chapo e com as lições que o partido Frelimo tirou durante estes anos de governação, penso que, de facto, algo vai mudar para positivo e os militantes da Frelimo vão ter prestar muita atenção”, disse a jornalistas Joaquim Chissano.

Venâncio Mondlane prometeu, esta quinta-feira, à população de Mahubo, em Boane, desenvolver projectos de produção agrícola que sirvam de celeiro para o abastecimento da cidade e província de Maputo.

O candidato presidencial pelo PODEMOS, Venâncio Mondlane segue pedindo voto ao longo da Província de Maputo onde trabalha há dois dias. A porta de entrada foi o distrito de KaTembe, onde tomou o rumo até à vila sede de Bela Vista. Por ali, Mondlane prometeu justiça às populações assoladas pelo projecto de reassentamento e compensação mal concebido na implantação da empresa de produção de cimento Dugongo.

Mahubo foi a próxima paragem de Mondlane, que, em caravana, fez o percurso Matutuíne- Boane. Diante de centenas de residentes daquela zona com solo argiloso, o candidato prometeu desenvolver projectos agrícolas na região aproveitando a qualidade do solo. Mondlane diz que, caso seja eleito presidente nas eleições de 9 de Outubro, vai transformar Boane em celeiro de produção e abastecimento para Maputo.

“Nós sabemos que esta zona é argilosa, um solo que necessita de pouca água para que produza produtos de qualidade. Quero-vos garantir agora que, caso seja eleito Presidente, vou materializar a profecia de Samora Machel, que passa por tornar essa zona numa zona agrícola para o abastecimento de todo Maputo e algumas cidades circunvizinhas”, prometeu Mondlane.

Acompanhado pelos seus, Venâncio Mondlane chegou à vila sede de Boane, onde foi recebido por todos. Entre danças e saudações, o candidato presidencial aproveitou o calor transmitido para intensificar o pedido de voto. Emprego para jovens e aumento de segurança nas comunidades foram algumas das promessas deixadas.

“Há por aqui, neste distrito, muitos jovens que já têm idade para trabalhar, mas não possuem nenhum emprego por conta de maus programas do Governo do dia. Portanto, digam comigo: acabou. Nós vamos desenvolver projectos industriais para empregar jovens e não só, bem como planos de financiamento de iniciativas para o desenvolvimento do nosso povo”, prometeu Venâncio, aplaudido pelo público.

Ao eleitorado, o candidato do PODEMOS disse ainda: “Sabemos e temos vindo a acompanhar o crescimento do nível de criminalidade nesta zona e, com isso, dizemos que acabou o sofrimento. Vamos prover segurança aos bairros para que a população viva sem medo e em tranquilidade”.

De Boane, Mondlane e a sua comitiva seguiram para o município de Namaacha, onde, para além de interagir com o público, escalaram a casa do falecido músico Azagaia.

Os observadores do processo eleitoral estão preocupados com o uso dos fundos alocados pela Comissão Nacional de Eleições aos partidos políticos para a realização da campanha eleitoral. A Sala da Paz diz não haver clareza sobre o uso do dinheiro.

Há mais de 30 dias que os partidos políticos saíram à rua para conquistar o eleitorado e, assim, garantir a vitória nas eleições gerais de 09 de Outubro. Ou pelo menos, deviam ter saído.

A Sala da Paz, que junta organizações da sociedade civil para a observação eleitoral, diz não sentir a presença de algumas formações políticas, à excepção de quatro.

“Para além dos quatro concorrentes à presidência da República, temos mais alguns partidos, como a Nova Democracia, em que em algum momento tem alguma aparição, mas aos demais, temos um questionamento em relação a transparência, tendo em conta que, a nível da Comissão Nacional de Eleições foi partilhada a informação de que todos os partidos políticos tiveram acesso ao financiamento e o que temos nos questionado, como observadores, é de que forma estão a ser usados estes fundos?”, questiona David Fardo, membro da Sala da Paz.

Em conferência de imprensa, cujo objectivo era apresentar o relatório sobre os primeiros 30 dias de campanha eleitoral, os observadores criticam o partido no poder, Frelimo, por usar meios públicos durante a campanha eleitoral e o envolvimento de funcionários públicos em actividades de campanha, referindo igualmente que persiste o uso de meios públicos.

A organização da sociedade civil denunciou também a participação de menores na campanha eleitoral e pede aos partidos políticos para que se abstenham de usar crianças nos seus eventos.

E, para evitar ilícitos eleitorais, a Sala da Paz apela às formações políticas a dominarem a lei eleitoral recentemente revista e aprovada pela Assembleia da República.

Depois de “conquistar” o eleitorado da Zambézia, Ossufo Momade está em Sofala a tentar convencer os 1. 293. 159 (um milhão, duzentos noventa e três mil e cento cinquenta e nove) eleitores a votarem em si e na Renamo. Ossufo Momade diz que o projecto de governação da Renamo é de mudança.

O povoado de Nhamapaza, no Distrito de Marínguè, província de Sofala, Centro de Moçambique, recebeu, na tarde desta quinta-feira feira, o presidente da Renamo, Ossufo Momade, que é igualmente candidato presidencial desta formação política que lá esteve para pedir votos.

No meio de populares e com aplausos à mistura, Momade falava para potenciais eleitores, prometendo que assim que for eleito vai mudar Moçambique, mas particularmente, o povoado de Nhamapaza.

“No dia 9 de Outubro, temos eleições. Votem em Ossufo Momade e na Renamo para que tenhamos desenvolvimento aqui em Nhamapaza. Nós vamos construir estradas, vamos construir escolas, hospitais”, prometeu Ossufo Momade, que também apresentou o cabeça-de-lista que concorre ao cargo de Governador da Província de Sofala. Trata-se de André Magibire, que já foi Secretário-Geral da Renamo.

Segundo Ossufo Momade o cabeça-de-lista de Sofala é “uma pessoa séria, comprometida com o desenvolvimento de Sofala”.

Os órgãos de gestão eleitoral tinham previsto inscrever para estas eleições 1.342. 479 eleitores, mas tem inscritos um número pouco abaixo do previsto, que são, na verdade, 1.293.158 eleitores.

O número de mandatos para Assembleia da República, em Sofala, é de 19 assentos, de um total de 250 mandatos. Para Assembleia Provincial são 83 mandatos. São os números em jogo no pleito eleitoral de 9 de Outubro.

O candidato presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, está na cidade de Maputo, onde prometeu soluções para os problemas de saneamento, mobilidade urbana e transporte. Chapo diz que é preciso apostar em outras vias e outros meios de transporte para melhorar a mobilidade urbana.

Daniel Chapo continua a sua “caça ao voto”, desta vez na capital do país. O candidato presidencial levantou alguns problemas que a cidade de Maputo enfrenta, que vão merecer a sua atenção, caso seja eleitos.

“É uma cidade com grandes desafios. Tem problemas relacionados a requalificação dos bairros da cidade de Maputo e também as valas de drenagem, para resolvermos questões relacionadas às cheias e inundações, nos momentos chuvosos. Temos também desafios relacionados com transporte e a mobilidade urbana, que é extremamente importante, e achamos que não se vai resolver só com a aquisição de viaturas e machimbombos, temos que trabalhar para que a mobilidade seja feita por outras vias e outros meios de transporte, como o transporte ferroviário e também o transporte terrestre”.

 

 

Venâncio Mondlane promete reverter os ganhos que advêm da comercialização de inertes ao bem da população de Muamba e diz que, caso seja eleito presidente no dia 9 de Outubro, vai devolver Moçambique aos Moçambicanos.

Venâncio Mondlane chegou ao distrito de Moamba rodeado dos seus seguidores e simpatizantes à vila sede daquele distrito da Província de Maputo e promoveu um pequeno comício ao seu estilo característico, montado em cima de uma viatura.

Aplaudido por centenas de residentes da vila de Muamba que atentaram para ouvir o candidato suportado pelo partido PODEMOS, prometeu mudanças profundas na forma com que é gerido o negócio de venda de inertes com o qual o distrito alimenta quase toda a província e cidade de Maputo.

“É por isso mesmo que nós não vamos admitir que um pequeno grupo leve tudo o que é do país para as suas famílias, para os seus amigos, para os seus comparsas. Moamba alimenta toda a cidade de toda a província de Maputo, com areia e outros inertes. A minha pergunta é: essa areia que está a saindo aqui há muitos anos, vocês ganham o quê com isso? Fiquem lá comigo, desta vez acabou”, prometeu Mondlane, afirmando ainda que “nós queremos que aquilo que é a riqueza de Moamba beneficie os residentes locais em primeiro lugar. Cada pessoa que vive aqui tem de sentir essa riqueza no seu prato, no seu almoço, no seu jantar, no seu pequeno almoço.”

Outra promessa de Venâncio ao eleitorado de Moamba passa por devolver o país ao seus donos, isto é, Mondlane diz que, caso seja eleito presidente, vai devolver Moçambique aos moçambicanos.

“Se há algumas pessoas que achavam que o país era deles, então fiquem lá comigo, chegou a hora. Meus amigos, é hora de nós arrancarmos Moçambique que estava nas mãos de um punhado de bandidos e de devolver Moçambique para todos os moçambicanos”, disse Mondlane em comício.

Após o pequeno comício dirigido nas proximidades do campo do Clube Desportivo de Moamba, Mondlane escalou os dois mercados locais, onde pediu voto a seu favor e do seu partido. No frente-a-frente, Mondlane prometeu melhorar as condições para a prática da agricultura.

“E, por isso, também sabemos que Moamba tem boa terra para a agricultura. Não é verdade? Mas você, na sua machamba, tem água? Você, na sua machamba, tem adubo? Mas há um grupo que tem água e tem adubo.Não é verdade?”, questionou o candidato, que de seguida lançou promessas para fazer face à questão de atrasos na produção agrícola.

Com o objectivo de elucidar o eleitorado, Mondlane, acompanhado pelo presidente do partido PODEMOS, tratou de explicar a sua posição e do emblema político que o suporta no boletim de voto.

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