Os edis das vilas autárquicas de Milange e Maganja da Costa, na província da Zambézia, Felisberto Mvua e Virgílio Dinheiro, respectivamente, querem melhor interação com gestores locais dos sistemas de água construídos naquelas parcelas da província no âmbito do Projecto Pravida.
Dizem que desde que foram instalados os sistemas, sentem fraco alinhamento com os gestores locais quanto às novas ligações de água, o que no entender daqueles responsáveis, pode deitar por terra os investimentos feitos para a construção daqueles empreendimentos. “Tentamos falar com o gestor de água em Milange quanto à reclamação da população e o Conselho Municipal foi chamado a fazer uma interferência”, disse Felisberto Mvua, Edil de Milange.
Já Virgílio Dinheiro, Edil da Maganja da Costa, fez saber que “queremos que se melhore o processo de novas ligações. Veja que, neste momento, no meu gabinete tenho vinte pedidos para abertura de furos, isso pode deitar abaixo todo o esforço do Governo”, frisou.
Chamado a reagir, Idrisse Mussa, director-geral daqueles sistemas, fez saber que o nível de trabalho no terreno está a correr a contento, sendo que as ligações em curso satisfazem aquilo que foi planificado pela Administração de Infraestruturas de Água e Saneamento (AIAS). “Ainda assim, queremos acolher a inquietação dos edis e nós vamos procurar promover e melhorar o nível de interacção para a satisfação das partes”, disse.
Até ao fim do quinquênio a perspectiva do operador passa por expandir a rede e efectuar, no distrito de Milange, três mil novas ligações, enquanto que Maganja da Costa duas mil.