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Geny Catamo marcou um dos três golos que deram vitória ao Sporting diante do Arouca. Além do golo, o internacional moçambicano teve uma prestação assinalável, que mereceu destaque na imprensa portuguesa.

O Sporting continua a viver o seu melhor momento. Os “leões” reforçaram, este domingo, o estatuto de líderes da primeira liga portuguesa, ao derrotar o Arouca, por 3-0.

O protagonista das primeiras linhas da história do jogo foi o inevitável Gyokeres, que colocou a equipa em vantagem, num lance em que surgiu desguarnecedo dentro da grande área. A equipa leonina estava no seu melhor momento e, por isso mesmo, sufocava o seu adversário.

Destemido, o Arouca não se abalou, correndo atrás do prejuízo. Além de criar oportunidades de de golo, este emblema dificultou as acções dos “leões”, que tiveram de puxar a sua experiência para fazer a diferença.

Faz parecer fácil! Geny Catamo, abriu o livro e dele retirou um dos capítulos que o identificam: magia e eficácia. Com o seu pé esquerdo tirou do caminho dois adversários do caminho e colocou a bola no fundo das malhas. O internacional moçambicano já soma quatro golos e igual número de assistências.

Apesar de estar em desvantagem, o Arouca em nenhum momento desistiu do jogo. Fez de tudo para mudar o rumo da partida. Ainda assim, não consegui atinar com a baliza do conjunto leonino. Coube a Hjulmand fechar as contas. Surgiu no sítio certo e no momento certo, marcando o terceiro e último golo da partida.

O Sporting segue na liderança da prova, agora com 62 pontos, mais um que o Benfica. Na próxima jornada a equipa de Ruben Amorim recebe o Boavista.

O Desportivo Maputo vai ter novos corpos gerentes a partir  do dia 16 deste mês, data para a qual está marcada a assembleia-geral do clube. Na reunião deverá, em princípio, ser eleita uma Comissão de Gestão, que vai conduzir os destinos do clube até à realização, nos próximos 45 dias, da eleição do novo presidente. A informação foi avançada por Adelino Xerinda, vice-presidente do Desportivo Maputo.

Dois dias após a renúncia de Paulo Ratilal ao cargo de presidente do Desportivo Maputo, o clube chamou a imprensa para falar sobre os contornos do assunto. Segundo Adelino Xerinda, a decisão de Ratilal aconteceu numa altura em que o clube preparava a realização da assembleia-geral, que tinha como um dos principais pontos de agenda o preenchimento de algumas vacaturas da direcção, com a renúncia do presidente da mesa da assembleia-geral e do conselho fiscal.

Com a renúncia de Ratilal, o clube viu-se obrigado a protelar a assembleia-geral, reunião que estava marcada para amanhã (sábado) na sede das “águias”. Nesse sentido, a assembleia está remarcada para dia 16 deste mês, na sede do clube.  Segundo Xerinda, será seguida a agenda que tinha sido previamente definida.

“Nessa assembleia, vamos fazer a apresentação de uma proposta para a eleição do novo corpo gerente ou de uma comissão de gestão, que vai gerir o clube até à realização de um novo escrutínio que, em princípio, deverá ser nos próximos 45 dias”, explica Adelino Xerinda.

O dirigente assegura que, apesar da renúncia de Paulo Ratilal, o clube continua a funcionar normalmente.

“Existem membros da direcção que era liderada por Paulo Ratilal que estão a tomar conta do clube. O clube não está abandonado, pois as actividades estão a decorrer a um ritmo satisfatório”, anota, ajuntando que todas as equipas estão a competir e que o processo de preparação para a próxima assembleia está a acontecer conforme o previsto.

Paulo Ratilal já não é presidente do Desportivo Maputo. O dirigente renunciou ao cargo na quarta-feira. A falta de apoio por parte dos sócios está na origem da sua decisão. Ratilal, que dirigiu os “alvi-negros” durante três anos, é o segundo presidente a demitir-se nos últimos quatro anos.

É o fim de mais um ciclo. Desportivo Maputo está desgovernado. Três anos após ter assumido a presidência do clube, Paulo Ratilal já não tem mais forças para continuar. Através de uma carta dirigida ao presidente da mesa da assembleia, apresentou, na quarta-feira, a renúncia do cargo de dirigente máximo do emblema “alvi-negro”. Ratilal explica, na carta, os motivos que precipitaram a sua decisão.

“Nos últimos três anos, tive a honra e o privilégio de servir como presidente desta prestigiosa instituição. No entanto, ao longo deste período, tenho sido testemunha de uma falta significativa de apoio por parte dos sócios do clube à direcção em funções, que se vem agravando a cada ano”, lê-se no documento.

Nesse sentido, e para salvaguardar os interesses do clube, Paulo Ratilal entende que a sua saída é a melhor solução. Foram três anos, tal como escreve na carta, em que travou muitas batalhas para acabar com os esquemas de roubos no clube, facto que lesafa os cofres do centenário emblema.

“Conseguimos renegociar as dívidas que herdámos no clube para com terceiros e evitar a penhora do património, além de lutarmos durante meses em tribunal com quem há anos não paga para usufruir, contratualmente, das instalações do Clube”, explica.

O diriginte afirma, por isso, que “saio de cabeça erguida por ter comprovado a todos, que o Desportivo pode ser gerido com rigor, transparência e que tem viabilidade financeira”.

Na referida carta, Ratilal diz ainda que a nível Desportivo, a sua equipa criou alicerces nas camadas base do Clube, tanto no futebol quanto no básquete.

“Temos a convicção de que irão produzir, em breve, grandes atletas. Ganhámos títulos nas várias modalidades, hóquei em patins, futebol, básquete, atletismo e ciclismo, pela dedicação e amor ao clube, dos atletas, treinadores e responsáveis de cada modalidade, que não desistiram de lutar pelo símbolo do Clube”, anota Ratilal.

O histórico de renúncias no Desportivo Maputo não é de hoje. Em 2020, Inácio Bernardo renunciou ao cargo de presidente dos “alvi-negros”.

E o motivo é o mesmo: falta de apoio por parte dos adeptos e sócios. Na altura, um grupo de sócios liderou uma manifestação para forçar a saída de Inácio Bernardo. No mesmo ano, Danilo Correia, que assumia o cargo de vice-presidente do clube, também colocou o cargo à disposição.

Moçambique vai, definitivamente, falhar a organização da segunda janela de qualificação para o Afrobasket 2025, que era o desejo da Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB). A informação foi dada pelo presidente da FIBA-África, Aníbal Manave, que explicou que o país não está em condições de acolher a importante prova.

“Nas condições actuais, Moçambique não tem hipótese nenhuma de organizar a janela de qualificação. Uma coisa é organizar a pré-eliminatória e outra é acolher uma prova como a segunda janela”, explicou Aníbal Manave.

A não organização da prova, segundo Aníbal Manave, deve-se ao facto de o pavilhão do Maxaquene não responder aos requisitos exigidos pela FIBA-África para acolher uma prova dessa magnitude.

“Não temos, por exemplo, marcador electrónico e aparelho de 24 segundos”, disse o dirigente, que explica ainda que há muita humidade no pavilhão do Maxaquene.

“É um crime jogar com temperaturas de 40 graus. Nós, na FIBA, decidimos que não podemos jogar acima de 32 graus, pois é mau para os jogadores, sobretudo na componente física”, anotou Aníbal Mavane. Com as portas fechadas para Moçambique, o organismo que gere o basquetebol africano já tem definidos os locais que vão sediar as janelas de qualificação para o Afrobasket.
“Uma das janelas vai ser disputada no Mali e a outra ainda iremos ver. O grupo de Moçambique, em princípio, poderá jogar em Angola”, garante Mavane.

Cai, assim, por terra o desejo da FMB, que no mês passado falhou a organização da primeira janela de qualificação, devido à desistência, à última hora, de várias selecções da região, alegadamente por dificuldades financeiras.

Angola é o país escolhido para acolher a fase final do Afrobasket 2025, em Agosto do próximo ano. Angola concorria com Marrocos e Egipto para acolher a prova máxima do basquetebol africano em seniores masculinos.

Será o regresso da maior festa do basquetebol continental a Angola, 18 anos depois de ter acolhido a prova pela última vez. Será a quarta vez que Angola vai acolher a fase final do Afrobasket em seniores masculinos depois de 1989, 1999 e 2007, todas conquistadas pelos angolanos.

A confirmação da sede do Afrobasket 2025 foi feita pelo presidente da FIBA-África, Aníbal Manave, que considera que Angola tem todas as condições para acolher a prova continental.

Para ganhar a organização do Afrobasket, a Federação Angolana de Basquetebol (FAB) venceu a concorrência do Egipto e Marrocos, países que tencionavam albergar a prova.

O Campeonato Africano sénior masculino de basquetebol de 2025 vai juntar 16 melhores selecções africanas e Moçambique continua na corrida após conseguir a qualificação à segunda janela de apuramento, onde terá pela frente  Sudão do Sul, Mali e República Democrática do Congo.

Para chegar a esta segunda janela de qualificação, Moçambique afastou África do Sul na eliminatória de Maputo após vitória por  62-50 e derrota por 57-48, apurando-se com maior cesto average.

Moçambique procura o regresso ao Afrobasket depois da sua última participação em 2017, prova na qual terminou na 12ª posição.

Depois da triagem feita semana passada, a selecção nacional de futebol de praia iniciou, esta semana até o próximo dia 14 do mês corrente, a derradeira fase de preparação com vista à sua participação no Torneio COSAFA, prova que vai decorrer de 17 a 23 de Março, na cidade sul-africana de Durban.

A nova equipa técnica liderada por Saidate Moveia, e que integra Laudino Ubisse e Pedro Barca, está a trabalhar com 18 jogadores, os quais intensificam os trabalhos, em todas as vertentes para fortalecer o grupo e incutir aquilo que é a idéia do jogo para uma missão que muitos jogadores já conhecem, nomeadamente o torneio regional, dentre eles os pivôs Rachid, Figo e Yuran, os defesas Ângelo Tomás “Dino”, Gerson Chivale “Big Rô”, Júlio Manjate “Arroz”, entre outros.

No novo plano de preparação, destaque para esta semana os bi-diários que tiveram lugar de segunda a quarta-feira e os jogos de controlo com Vulcano e CAP, quinta e sexta-feira, respectivamente.

Para a próxima semana está agendado um treino por dia, sendo que na quarta-feira será divulgada a lista dos 14 que devem seguir a Durban, na sexta-feira, um dia depois de entrarem em estágio.

Recorde-se que, nesta fase de trabalhos da selecção de futebol de praia, foram convocados os seguintes jogadores: Martinho Manuel, Ângelo Tomás (Dino), Bachir Mussa (Beto), Helder Mahumane (Moreira),  António Namape (Figo),  Julio Manjate (Arroz), Ramossete Cumbe (Dez), Rachid Smith, Mauro Matimbe, Fabio Coana, Gerson Chivale (Big-Rô), Yuran Malate, Hélio Mahota (Mabomo), Paulo Gervásio, João July, Horácio Tivane, Dário Machaieie e Benedito Mulungo.

Moçambique vai à África do Sul em busca de resgate do título regional conquistado em 2021.

A selecção nacional de futebol, os Mambas, não terá nenhum jogo de controlo na Data-FIFA de Março, confirmou a Federação Moçambicana de Futebol. Os Mambas só voltam a jogar em Junho, em jogos de qualificação ao Mundial 2026 e torneio Cosafa.

Está confirmado! Não há jogos dos Mambas neste mês de Março. A 29 de Janeiro passado, numa entrevista a Stv, no programa Ao Ataque, o presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat, tinha dito que os Mambas só iriam jogar em Março, caso recebessem convite de fora.

“Em Março temos uma Data-FIFA, mas nós não vamos jogar. A menos que apareça um país que vai assumir com todas despesas, podemos jogar”, dizia Sidat, na altura, justificando com os custos elevados para movimentar uma selecção.

“Como tenho dito, os custos de movimentação de uma selecção nacional, quer para Guiné-Conacri, Zâmbia, Malawi ou outro país, ronda entre os 60 a 70 mil dólares, contando transporte, acomodação, treinos e outros aspectos”, explicou Feizal Sidat, para que o país não organizasse um jogo de controlo com qualquer selecção, mas ficasse à espera de um convite.

Sem convites de outras federações, os Mambas vão ficar de férias nesta Data-FIFA, pela primeira vez nos últimos cinco anos. Assim, depois da participação no CAN da Costa do Marfim, onde realizou três jogos, nos quais obteve dois empates a dois golos diante do Egipto e do Gana e uma derrota diante de Cabo Verde, os Mambas só voltam a jogar em Junho.

Para já, os próximos compromissos dos Mambas estão agendados para 3 e 10 de Junho, nomeadamente diante da Somália, em casa, e com a Guiné-Conacri, neste último, para a terceira e quarta jornadas de qualificação ao Mundial 2026.

Depois dos dois jogos, ainda em Junho, os Mambas vão disputar o torneio regional Cosafa, que terá lugar na vizinha África do Sul, de 14 a 24 do mesmo mês. Ou seja, os Mambas vão a jogos oficiais de qualificação ao Mundial e ao Cosafa sem nenhuma rodagem depois do CAN, para além de que concorrem para a queda no ranking da FIFA, a ser divulgada em Abril próximo.

Recorde-se que os Mambas já disputaram dois jogos de qualificação ao Mundial 2026, que terá lugar nos Estados Unidos da América, México e Canadá, diante do Botswana e Argélia, tendo somado uma vitória (3-2 em Gaborone) e uma derrota (2-0 em Maputo).

Por isso mesmo, o combinado nacional está na penúltima posição do grupo G, com três pontos, os mesmos do Uganda (4º), Guiné-Conacri (3º) e Botswana (2º), num grupo liderado pela Argélia, com seis pontos, frutos de duas vitórias. O lanterna vermelha do grupo é a Somália, que soma por derrotas os dois jogos realizados.

A selecção nacional de futebol de praia irá conhecer, esta quinta-feira, os seus adversários na primeira fase do Torneio COSAFA, prova a realizar-se de 17 a 23 de Março, em Durban, na África do Sul.

O certame, que vai na sua quarta edição, irá movimentar oito selecções, nomeadamente África do Sul, Angola, Malawi (estreante), Moçambique, Seychelles, Tanzânia, Marrocos e Arábia Saudita, convidada pela primeira vez ao certame.

As oito nações serão divididas em dois grupos de quatro cada, sendo que o calendário do certame aponta que a primeira irá decorrer entre os dias 17, 18 e 19, estando as meias-finais agendadas para 22 de Março. A grande final, essa, foi marcada para o dia 23 de Março.

Sob o comando de Saidat Moveia, treinador interino da selecção nacional de futebol de praia, Moçambique projecta a sua participação nesta competição, a qual conquistou em 2021.

Foi, numa primeira fase, chamado um total de 23 jogadores para a preparação da selecção, do qual sairão os 14 que seguem para Durban.

Entretanto, persistem dúvidas quanto à disponibilidade de Nelson Manuel, um dos melhores jogadores da selecção nacional.
O craque, determinante para a conquista do Cosafa em Dezembro de 2021, encontra-se em fase de recuperação de uma lesão, tendo falhado os primeiros treinos do combinado nacional.

Com dez golos, Nelson Manuel foi fundamental para que Moçambique ficasse em segundo lugar no Campeonato Africano da modalidade, realizado no Senegal, em 2021.

A Cornelder de Moçambique vai disponibilizar o valor monetário de USD 160 mil, cerca de dez milhões de Meticais, para apoiar o Ferroviário da Beira, campeão nacional de futebol. O desembolso deste valor será feito em dois anos: 2024 e 2025.

É (mais) um bolo que vai ajudar, decerto, o Ferroviário da Beira a projectar as suas actividades, sobretudo num ano em que tem o desafio de representar o país na Liga dos Campeões Africanos de futebol. A Cornelder de Moçambique (CdM), no quadro da sua responsabilidade social, vai igualmente dar apoio ao Clube Ferroviário da Beira na componente de equipamento desportivo assim como em aspectos logísticos relacionados, particularmente, com as modalidades de futebol e basquetebol.

A concessionária foi representada, no acto de assinatura do memorando, pelo administrador-delegado da Cornelder Moçambique, Ja De Vires.

A Cornelder de Moçambique destacou, na ocasião, o facto de esta empresa estar a apoiar o desporto moçambicano nos últimos tempos.

A título de exemplo, Libombo evidenciou o apoio prestado aos Mambas aquando da sua participação no Campeonato Africano das Nações, competição que teve lugar na Costa do Marfim.

Mais: o apoio em projecto de descoberta de novos talentos de basquetebol, através do mini-básquete.

Já o presidente do Ferroviário da Beira, Valdemar de Oliveira, enalteceu o gesto da Cornelder Moçambique, considerando, na ocasião, que o mesmo vai ajudar o clube na prossecução dos seus planos e objectivos.

“Com o apoio da Cornelder, cresce a promessa de termos mais Gildos e Reinildos, pois há talentos a sobressaírem. Este apoio dará um impulso muito grande ao clube, sobretudo num ano em que participamos nas competições africanas.”
Lembre-se que o Ferroviário da Beira pretende melhor as condições do “Caldeirão do Chiveve” para voltar a acolher jogos sob a égide da Confederação Africana de Futebol (CAF).

Domingo, no mesmo palco, os “locomotivas” do Chiveve ocuparam o segundo lugar na Taça Media Mais, depois de perderem na final com a União Desportiva do Songo, por 3-2, resultado encontrado na transformação de grandes penalidades.

Ao nível do basquetebol, a equipa sénior masculina quer voltar a ter pujança e disputar a Liga Africana de Basquetebol (BAL), isto depois de ter falhado o acesso à fase final e perdido o direito de representar o país na competição este ano com o terceiro lugar alcançado na Liga Mozal.

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