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Departamento de Educação dos EUA planeia despedir 1 300 funcionários

O Departamento de Educação dos Estados Unidos planeia despedir cerca de 1 300 dos seus mais de 4 mil funcionários, no âmbito de uma reorganização, considerada o começo do plano do Presidente Donald Trump para desmantelar a agência.

Funcionários do departamento anunciaram, esta quarta-feira, os cortes, o que levantou questões sobre a capacidade da agência de continuar as operações normais, segundo noticiou a agência Associated Press (AP).

Os despedimentos fazem parte de uma redução de pessoal liderada por Trump, que procura reduzir a presença do governo federal. Espera-se que milhares de empregos sejam cortados no Departamento de Assuntos de Veteranos, na Administração da Segurança Social e noutras agências.

O departamento está também a rescindir contratos de arrendamento de edifícios em cidades como Nova Iorque, Boston, Chicago e Cleveland, segundo adiantou Rachel Oglesby, chefe de gabinete do departamento, citada por Lusa.

Oglesby disse que as mudanças não afectariam o Gabinete de Direitos Civis da agência ou as suas funções determinadas pelo Congresso, como a distribuição de ajuda federal às escolas.

A secretária da Educação, Linda McMahon, disse aos funcionários para se prepararem para cortes profundos num memorando emitido em 03 de Março, dia em que foi confirmada pelo Senado.

McMahon frisou que a “missão final” do departamento era eliminar o inchaço burocrático e transferir a autoridade da agência para os estados.

Segundo a agência de informação Lusa, o departamento enviou, hoje, um e-mail aos funcionários a informar que a sua sede em Washington e os gabinetes regionais estariam encerrados na quarta-feira, com acesso proibido, antes de reabrir na quinta-feira.

A única razão apresentada para os encerramentos foram “razões de segurança”, não especificadas.

 

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