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Crentes apelam a paz e estabilidade nacional no primeiro Domingo do ano

Foto: O País

Vários crentes da Cidade de Maputo, pertencentes a diversas igrejas, participaram, hoje, da primeira missa do ano. Entre rezas e cânticos, os crentes apelaram à paz e esperam que o ano 2023 seja melhor que o ano 2022.

Com cânticos de louvor e adoração começava a primeira missa do ano, em algumas igrejas da Cidade de Maputo.

Os crentes pediram perdão à Deus agradeceram pelas bênçãos recebidas no ano passado.

“Já não podíamos nos encontrar na igreja e nem abraçar, mas em 2022 conseguiu-se começar a repor todo o ambiente económico, social e político, por isso considero que foi um ano de recomeço”, disse Gabriel Machado.

Por isso, não faltou a Santa Ceia, para recordar o sacrifício de Jesus Cristo na Cruz, e pedir que em 2023 as bênçãos sejam replicadas, uma das quais é o fim da COVID-19.

Na primeira missa do ano, os crentes aderiram em massa às igrejas, pois “este é o primeiro Domingo do mês e do ano e não pode ser trocado por qualquer outro. É um dia especial que não se deve faltar a igreja”, contou Afonso Maunze, outro crente.

Na Catedral de Maputo, a missa foi dirigida pelo Núncio Apostólico em Moçambique, Dom Pierregeorgio Bertoldi, e a mensagem de paz foi a mais sonante.

“Só Deus é que pode tocar o fim do coração humano e garantir a paz e esperança e transmiti-la paz a humanidade ”.

Segundo o Pastor, Ricardo Maro, é necessário eliminar o terrorismo em todas as suas formas, entre outros males, para que se alcance a paz efectiva e garantir que 2023 seja melhor que 2022.

“Falamos de Mocímboa da Praia, Palma, a situação de segurança já foi restabelecida mas o nosso desejo é que a paz seja efectiva e que a guerra acabe para que o país viva para sempre em paz”.

Os governantes que estiveram na primeira missa do ano ouviram a palavra de Deus e reconhecem que a paz deve alcançar a todos, tal é o caso do Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane.

“Temos que trabalhar todos para que o mundo seja menos violento, a harmonia comece a prevalecer, começando pelas nossas famílias, que se comece a cultivar a paz, que desarmemos as nossas mentes e que as palavras sejam de união mesmo na diferença”

Apesar das adversidades vividas no ano passado, os crentes acreditam que com a fé em Deus e mais diálogo será possível transformar 2023 em um ano melhor.

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