Em Inhambane, a COVID-19 forçou o encerramento por 45 dias de 124 estabelecimentos de ensino, em três cidades e uma vila.
Grande parte deles estão localizados nas cidades de Inhambane e Maxixe com 41 e 47 estabelecimentos de ensino, respectivamente; 15 na cidade de Vilankulo e 21 da vila de Massinga.
Em toda província foram mais de 800 pessoas infectadas no ensino primário e secundário, locais onde foram reportados 311 casos em alunos, dos quais 209 já estão recuperados.
Houve ainda infecção de 262 professores, dos quais 151 já estão recuperados. Foram também registados casos positivos em 261 pessoas do corpo não docente, dos quais 111 ainda tem o vírus no organismo.
Destaque aqui vai para os distritos de Massinga, Homoine e Maxixe são os que mais registaram casos de COVID-19 nas escolas.
Houve também o registo de 223 pessoas infectadas no ensino superior e formação de professores, dos quais 123 já recuperaram.
Destes casos, 146 foram diagnosticados no Instituto de Formação de Professores de Homoine.
Por outro lado, há cerca de 3 700 profissionais de educação que não tomaram a vacina contra COVID-19 por vários motivos. É que inicialmente, havia a previsão de vacinar 15.546 profissionais deste sector, mas no final 11.776 é que tomaram a vacina.
Houve profissionais que na hora da toma da vacina alegaram estar doentes e outros alegaram assuntos tradicionais que os impediam vacinar. Mas também há mulheres gravidas que, por impedimento das autoridades, não podiam tomar a vacina.
As aulas retomaram, e por isso, as autoridades de educação garantem ter redobrado as medidas de prevenção para evitar que se repita o cenário vivido em Julho passado.