Os participantes da conferência internacional sobre saúde organizada pela Fundação MASC voltaram esta quarta-feira para o segundo e último dia de debates. O primeiro painel analisou os “Modelos alternativos de financiamento e sustentabilidade para prestação de serviços públicos de Saúde: caso de experiências internacionais e nacionais.
Na ocasião, alguns painelistas, representante das autoridades de Saúde no Brasil, Maria Neta e o académico Português, Jorge Simões frisaram a importância de criar fontes alternativas de financiamento do sector da Saúde, além do Orçamento do Estado. Um dos exemplos é a aplicação de taxas adicionais em alguns produtos e serviços, para a posterior canalização ao sector de saúde.
Por sua vez, o investigador nigeriano que abordou a situação de África lamentou a alegada desvalorização do sector da Saúde no continente e defendeu a necessidade de transparência na gestão dos escassos recursos alocados ao Sector.
Armindo Tambo, Vice-reitor da UCM, também participante da conferência considerou que a solução para melhoria da qualidade dos serviços da Saúde passa pelo envolvimento de todos sectores de actividade.
A conferência Internacional sobre Saúde junta representantes da sociedade civil e os sectores público e privado com o objectivo de debater o Financiamento e a Gestão de Recursos Públicos para o sector da Saúde em Moçambique.
