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Casamentos prematuros preocupam Governo e ONG

Mais de 500 mil raparigas casaram-se antes dos 18 anos, no país, em 2016. Por isso, para reforçar o combate aos casamentos prematuros, o Ministério do Género, Criança e Acção Social apelou, hoje, durante um encontro com a Gender Links, às organizações da sociedade civil a juntarem-se à causa.

Os casamentos prematuros preocupam o Ministério do Género, Criança e Acção Social e os números apontam que, só em 2016, mais de 500 mil raparigas casaram-se antes dos 18 anos e 1 500 tiveram filhos antes dos 18 anos de idade.

A organização não-governamental Gender Links reuniu-se, esta quinta-feira, com o Ministério do Género para alinhar a sua estratégia ao plano nacional de combate aos casamentos prematuros.

Em Junho de 2016, os ministros do género da SADC actualizaram o Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento, alinhando-o aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), à Declaração de Beijing + 20, ao Protocolo à Carta Africana dos Direitos Humanos e à Agenda da União África 2063.

O protocolo revisto e adoptado pelos chefes de Estado na cimeira que teve lugar em Mbabane, Suazilândia, em Agosto de 2016. Com duração entre 2015 e 2030, este protocolo tem uma linguagem mais forte, baseada em direitos, e inclui as mudanças climáticas (artigo 31), uma preocupação omitida no protocolo original.

 

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