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África do Sul nega ter vendido armas à Rússia

Foto: TVI

A África do Sul distancia-se das acusações de venda de armas à Rússia e diz ter um processo rigoroso nesta matéria. Ainda assim, o Governo sul-africano decidiu instaurar um inquérito para investigar as alegações feitas pelo embaixador dos EUA no país vizinho.

Três dias depois de o embaixador dos Estados Unidos da América em Pretória ter acusado a África do Sul de fornecer apoio militar à Rússia, veio a reacção do Governo sul-africano.

A África do Sul disse, esta sexta-feira, que o país é “conhecida mundialmente” por ter um dos processos “mais rigorosos” na venda de armas a outros países.

Por isso, o Ministério das Relações Internacionais e Cooperação sul-africano refere que o diplomata norte-americano na terra do rand passou dos limites, pelo que até já pediu desculpas à África do Sul.

O comportamento do embaixador dos Estados Unidos da América na África do Sul é intrigante e em desacordo com o relacionamento mutuamente benéfico e cordial que existe entre os EUA e a África do Sul.

Ademais, segundo a agência Lusa, Cyril Ramaphosa mandou instaurar um inquérito, presidido por um juiz aposentado, para investigar as alegações feitas pelo embaixador dos Estados Unidos da América na África do Sul.

O país apelou, também à embaixada dos Estados Unidos da América, a usar os canais diplomáticos de comunicação estabelecidos para transmitir quaisquer preocupações ou procurar esclarecimentos sobre quaisquer mal-entendidos que possam surgir no relacionamento bilateral.

Por seu turno, o diplomata norte-americano reafirmou, após os esclarecimentos junto ao Governo sul-africano, “a forte aliança” entre os Estados Unidos da América e a África do Sul, bem como “a importante agenda” de assuntos que ambos os presidentes têm.

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