Até Dezembro próximo, o Hospital Geral de Marrere, na cidade de Nampula, província de mesmo nome, pode ter uma “casa mãe espera”, cuja primeira pedra foi lançada terça-feira.
A infra-estrutura, construída de raiz, vai beneficiar, sobretudo, a comunidade do posto administrativo de Natikire, no Conselho Autárquico de Nampula. A mesma será feita com material local e com ajuda das comunidades. Terá capacidade para 20 camas e contará com três enfermarias.
O projecto será executado em coordenação com o Hospital Geral de Marrere, a Arquidiocese de Nampula e a Universidade Lúrio (UniLúrio).
Está iniciativa surgiu no âmbito do programa “um estudante uma família”, desenvolvido pela UniLúrio, que espera ver o atendimento aos pacientes melhorado.
Intervindo na ocasião, o reitor da UniLúrio , Francisco Noa, destacou o apoio que a instituição que dirige tem prestado ao Hospital Geral de Marrere e às comunidades ao redor do campus universitário onde a universidade se localiza.
“O ano passado oferecemos equipamento médico e ambulâncias. Prestamos atenção especial ao sector da saúde, mulher e criança. Queremos criar condições para que a sociedade possa crescer e viver condignamente”, disse Francisco Noa.
Para as mulheres, “a casa mãe espera” vai reduzir o sofrimento delas por que passavam quando passavam no momento do parto.
A empreitada está orçada em mais de três milhões de meticais. Mas o valor ainda não existe na totalidade e espera-se que haja apoios.