Arrancou, há duas semanas, com um empolgante Costa do Sol vs Ferroviário de Maputo em seniores, num daqueles jogos a seguir sempre com atenção porque a luta pelo título nos últimos anos gravita em torno das duas equipas. Mas, depois, sofreu um interregno devido ao não pagamento de subsídio aos árbitros.
Sexta-feira, as emoções da modalidade da bola ao cesto estão de volta na capital do país. A bem dos clubes que investem no pagamento de salários aos atletas, a bem das selecções nacionais que já em Abril participam nas eliminatórias para os Afrobasket’s 2019.
No pavilhão da Académica, que volta a acolher provas este ano, o reforçadíssimo Costa do Sol de Miguel Guambe bate-se com o há já alguns anos renovado Maxaquene de Rui Rafael. À partida, até pela estrutura mais musculada, o Costa do Sol é claramente favorito a vencer o jogo.
Os “canarinhos” reforçaram-se, esta temporada, com Ivan Cossa, base que representava o Ferroviário da Beira; Amarildo Matos, jogador que evoluía no Desportivo de Maputo; e Asmilton Ribeiro, jovem poste que jogava na A Politécnica. Na sua estreia na competição, naquela que foi a reedição da final do ano passado, o Costa do Sol caiu aos pés do Ferroviário de Maputo.
Sem musculatura financeira, o Maxaquene vai mais uma vez contar com um plantel modesto composto por jovens atletas que se querem afirmar na modalidade. No segundo jogo da noite, às 20h00, o Costa do Sol em seniores femininos mede forças com o Maxaquene. Um jogo, no mesmo sentido: as “canarinhas” têm mais argumentos para vencer o jogo. Não tivesse o conjunto de Deolinda Ngulela um plantel equilibradíssimo: Iliana Ventura e Elizabeth Pereira, duas atiradoras, Deonilde Cuambe (ainda a recuperar de uma lesão), as regressadas Sandra Muthemba e Valerdina Manhoga, Shelsea Rafael, Ilda Chambe, entre outras. O Maxaquene, sempre na incerteza devido a problemas financeiros, terá mesmo que optar por uma equipa possível para fazer face as provas internas.
Campeão com tarefa facilitada
O Ferroviário de Maputo em seniores femininos joga, às 18h15, no pavilhão do Maxaquene, com a A Politécnica, formação a qual venceu em todos os jogos ano passado. Na sua caminhada rumo à revalidação do título de campeã da cidade, as “locomotivas” não querem facilitar, pelo que o jogo com as “universitárias” é para vencer.
A A Politécnica tem vindo a perder jogadoras importantes nos últimos anos, o que vai fragilizando a equipa.
Ainda no pavilhão do Maxaquene, às 20h00, Matolinhas joga com o Atlético em jogo da 7ª jornada da Engen Maputo Basket.
Bem ao lado, ou seja, no pavilhão do Desportivo, a equipa da casa em seniores femininos mede forças com o Ferroviário das Mahotas que na estreia perdeu com o Costa do Sol. O Desportivo de Maputo, orientado por David Nhantumbo, está na fase de renovação desde que perdeu a estrutura que conquistou dois campeonatos africanos de clubes, enquanto as Mahotas têm claramente ambições de chegar novamente ao pódio na prova após o terceiro lugar ano passado. Este jogo insere-se na 5.ª jornada da Engen Maputo Basket em seniores femininos.
Em seniores masculinos, às 20h00, o Desportivo de Maputo, terceiro classificado ano passado, joga com o estreante Ferroviário de Maputo “B” em desafio da 7.ª jornada.
Já no pavilhão d’A Politécnica, a equipa da casa terá pela frente a Universidade Pedagógica, numa partida a contar para a 7.ª jornada.