Arrancaram hoje, em todo o país, os exames finais, do ano lectivo 2022, da 6ª e 7ª classes. O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano volta a apelar aos professores para que mantenham a calma e não boicotem as avaliações.
Os exames finais da sexta e sétima classes arrancaram esta segunda-feira, a nível nacional, num contexto em que alguns professores manifestaram insatisfação com a implementação da Tabela Salarial Única.
O vice-ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Manuel Bazo, reiterou que tudo está a ser feito para responder a todas as reivindicações dos profissionais.
“O Governo está a trabalhar para responder a toda e qualquer preocupação existente. A Comissão de Enquadramento está a trabalhar no processo, e os sectores estão a receber as preocupações dos professores”, garantiu o dirigente.
Manuel Bazo falava, hoje, à imprensa, na Cidade de Maputo, após o lançamento da época de exames do ensino primário e falou das expectativas.
“Esperamos que haja bons resultados, porque, de acordo com a monitoria e supervisão que fizemos ao longo do ano lectivo, vimos que os professores trabalharam, os pais e encarregados de educação contribuíram e os alunos esforçaram-se”, realçou Bazo.
Em todo o país, o MINEDH prevê examinar 1 348,514 alunos do ensino primário. De visita a algumas escolas na Cidade de Maputo, o “O País” constatou que o arranque do processo decorreu sem sobressaltos.
Na Escola Primária 25 de Junho, por exemplo, a meta é examinar 135 alunos da sexta classe e 168, da sétima classe.
“O primeiro dia está tranquilo, estão quase todos os alunos presentes, excepto uma aluna. Não verificamos atrasos”, disse Lídia Ribeiro, director da Escola Primária Completa 25 de Junho.
A primeira época dos exames do ensino primário termina esta terça-feira, e a segunda decorre de 21 a 22 de Novembro.