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“Aga Khan contribui para o desenvolvimento do país”

“Felicitamos a comunidade Ismaili e a Rede Aga Khan por contribuir para o desenvolvimento e bem-estar dos moçambicanos”. Assim começou o discurso da Vice-Ministra da Agricultura e Segurança Alimentar, esta quinta-feira, na cidade de Maputo. Em jeito de um relato retrospectivo, Luísa Celma Caetano Meque afirmou que o facto do país ter uma representação da Aga Khan constituiu um passo crucial para o desenvolvimento de projectos em áreas prioridades definidas pelo Governo, com destaque para agricultura, saúde e educação.

Segundo entende a Vice-Ministra da Agricultura e Segurança Alimentar, a cooperação entre o Governo e a Rede Aga Khan, desde há 20 anos, tem sido uma parceria estratégica. E a governante justiça: “por contribuir na geração de mais de mil empregos e por desenvolver projectos que beneficiam mais de 200 mil moçambicanos”.

Os pronunciamentos de Luísa Meque enquadraram-se na recepção por ocasião do Dia do Imamat de Sua Alteza O Aga Khan, uma entidade jurídica supra-nacional que significa a instituição do guia espiritual da comunidade Ismaili mundial, escolhido por designação hereditária directa desde o tempo do Profeta.

A recepção em causa, realizada no Hotel Polana, teve como anfitrião o representante diplomático da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento em Moçambique, Nazim Ahmad. Falando para o auditório composto por embaixadores e demais convidados, diplomatas e nem por isso, Ahmad referiu-se aos feitos da sua instituição na pátria amada, destacando, com efeito, as iniciativas na área social. Aí mencionou dois projectos: o Instituto Agrário de Bilibiza, no distrito de Quissanga, em Cabo Delgado, e a Academia Aga Khan, na cidade de Maputo. “O Instituto Agrário de Bilibiza é uma escola secundária de formação vocacional, actualmente com cerca de 500 alunos e mais de duas dezenas de professores”, explicou, sublinhando que o objectivo é o de tornar o Instituto uma entidade educacional de referência regional pela excelência de ensino e impacto.

O acordo global de cariz diplomático entre o Governo e a Aga Khan foi assinado em 1998 e, actualmente, emprega em Moçambique 1200 pessoas.

 

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