A selecção nacional de basquetebol sénior feminino venceu, hoje, a sua similar de Angola por 74-73, em desafio da sexta e última jornada da fase regular do torneio da zona VI de apuramento ao “Afrobasket” 2023. Com esta vitória, Moçambique terminou em primeiro lugar com 12 pontos e, esta terça-feira, vai disputar a finalíssima com Angola.
Com Ingvild “Inga” Mucauro a destacar-se com 19 pontos e oito ressaltos (dos quais quatro defensivos e igual número de ofensivos), a selecção nacional de basquetebol sénior feminino impôs a segunda derrota às angolanas no “zonal” de acesso ao “Afrobasket”. Mucauro foi secundada por Stefânia “Papelão” Chiziane, extremo que contabilizou 16 pontos e sete ressaltos em 30:02 minutos na quadra, e Carla Covane que marcou 13 pontos e colectou quatro ressaltos nos 19:36 minutos em que permaneceu em campo.
Para não variar, Italee Lucas foi a melhor cestinha de Angola com 24 pontos em 33:37 minutos na quadra, secundada pela poste Cristina Matiquite com 21 em 26:19 minutos em campo.
Equilibrado, o primeiro quarto terminou com o parcial de 25-21, quatro pontos de vantagem para as angolanas. No segundo quarto, o conjunto de Carlos Ibraimo Aik controlou o segundo quarto, etapa na qual liderou com um parcial de 24-18, saindo, desta forma, ao intervalo a vencer por 45-43. O terceiro quarto foi o menos produtivo para as duas formações, sendo que Moçambique venceu por um parcial de 14-9. Já no terceiro quarto, as angolanas estiveram melhor ofensivamente, liderando a marcha do marcador com parcial de 21-15.
No global, Moçambique converteu 24 em 66 lançamentos de campo (36,6%) contra 23 em 49 das angolanas que tiveram um aproveitamento de 46,94%.
Ao nível dos tiros exteriores, a selecção nacional esteve muito franca com cinco concretizados em 24 tentados, perfazendo uma média de 20,83%. Esteve melhor Angola neste quesito com 4 em 7, um registo de 30,77% de aproveitamento.
Na linha de lances livres, a selecção nacional já esteve melhor com 21 em 26, uma média de 80% de aproveitamento, contra 23 em 31 de Angola (74,19%). Na luta das tabelas, houve equilíbrio com as moçambicanas a colectarem 38 ressaltos (22 ofensivos e 16 defensivos), enquanto as angolanas conseguiram 38, dos quais 27 defensivos e nove ofensivos.
Há, ainda, registo de 23 perdas de bola para Moçambique e 22 para as angolanas. No duelo, Moçambique teve 22 pontos em situações de perdas de bola, enquanto Angola contabilizou 17. Nas segundas bolas, a selecção nacional marcou 18 pontos e as angolanas contabilizaram 10. Na zona pintada, ou seja, área restritiva, as meninas de Carlos Aik fizeram 41 pontos contra 13 de Angola.
A maior vantagem no marcador para Moçambique foi de 11-7 e, durante o jogo, liderou durante 24:10 minutos.