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Governo quer maior celeridade na expansão de energia eléctrica para zonas rurais

Foto: O País

O Fundo de Energia (FUNAE) deve expandir a rede de energia eléctrica para as zonas rurais e garantir “energia eléctrica para todos, até 2030”, conforme os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável.

O desafio foi lançado, hoje, à nova PCA do Fundo de Energia (FUNAE), Manuela Rebelo, durante a cerimónia de empossamento. Adriano Maleiane foi quem empossou, e, na ocasião, disse que um dos caminhos para a expansão da energia eléctrica é a promoção e implementação do uso de energias renovais.

“Neste âmbito, recomendamos ao FUNAE para continuar a implementar programas e projectos de massificação do uso de energias renováveis”, disse Maleiane, detalhando que isso deve acontecer “através da implementação de soluções fotovoltaicas, hídricas, eólicas e mini-redes, assim como a expansão de rede de postos de abastecimento de combustíveis nas zonas rurais”, desafiou Adriano Maleiane.

A nova chefe do FUNAE, Manuela Rebelo, aceitou o desafio de ajudar no desenvolvimento e expansão de energia para as comunidades mais recônditas, que é uma das missões do FUNAE.

“Vou trabalhar junto da equipa que lá encontrar para alcançar o desiderato das energias renováveis e sustentáveis e temos o grande desafio das bombas de fornecimento de combustível nas zonas rurais”, prometeu.

Manuela Rebelo foi vice-ministra dos Transportes e Comunicações por 12 anos. No novo cargo, substitui António Saíde, actual vice-ministro dos Recursos Minerais e Energia.

Ainda ontem, Jaime Neto tomou posse como presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional de Moçambique, órgão responsável pela publicação dos actos dos órgãos do Estado e das entidades descentralizadas no Boletim da República.

De Jaime Neto, Maleiane exigiu mais trabalho para tornar a Imprensa Nacional mais rentável, eficiente e sustentável.

“É neste âmbito que recomendamos ao novo PCA da Imprensa Nacional de Moçambique a prosseguir o processo de modernização, de modo a fazer face aos vários desafios resultantes do processo de digitalização gráfica”, referiu Maleiane.

O Primeiro-ministro apelou, ainda, à melhoria do plano de actividades, mais interacção com as instituições do Estado e sector privado, através da divulgação dos serviços daquela Instituição.

Jaime Neto, que foi ministro da Defesa Nacional, substitui Armindo Matos.

A gestão transparente e criteriosa da coisa pública foi outra exigência de Maleiane aos novos PCA.

Face às exigências, Jaime Neto garantiu que a digitalização estará nas suas prioridades. “O grande desafio é continuar a modernizar os serviços para melhor servir o Estado. Vamos estudar as oportunidades e ver onde podemos mexer para que as coisas melhorem cada vez mais”, garantiu o novo PCA da Imprensa Nacional.

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