A Inspeção Nacional das Actividades Económica (INAE) diz que 107 escolas do ensino secundário geral por si fiscalizadas podem funcionar sem o risco de contaminação pela COVID-19. Entretanto, noutros sectores foram detectadas algumas irregularidades tais como espetáculos ilegais, aglomeração de pessoas e incumprimento do horário de funcionamento.
A fiscalização da INAE aconteceu de 04 a 16 de Novembro em curso, em todo o país. Em relação ao ensino, as 107 escolas que tiveram aval para continuar a funcionar no contexto do novo Coronavírus cumprem os requisitos estabelecidos pela Saúde, segundo Tomás Tima, porta-voz daquela instituição.
Dos estabelecimentos abrangidos pela fiscalização da INAE constam 564 comerciais, de restauração e diversão.
Em relação às anomalias detectadas em alguns locais, Tomás Timba, explicou que em Maputo e Nampula, por exemplo, houve quem criou ambiente de aglomeração de gente, contra todos os riscos que a situação acarreta. Houve “estabelecimentos que realizaram espetáculos” mesmo sabendo que “estes serviços” ainda “não foram autorizados”.
Quanto aos produtos fora do prazo, o fenómeno tende a baixar, comparativamente ao que se verificava no passado.
A INAE disse ainda que reactivou a equipa multissectorial inspecção para o período da quadra festiva, de modo a assegurar que os comerciantes observem as medidas preventivas da COVID-19, não especulem os preços dos produtos e observem outras regras estabelecidas pelas autoridades.