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Ana Magaia considera que Feira do Livro da Beira marca diferença na valorização da literatura 

As actividades desenvolvidas pela Associação Kulemba, em prol da literatura em Moçambique, marcam a grande diferença, em termos práticos, na valorização da literatura moçambicana. Essa posição foi defendida pela actriz Ana Magaia, depois do encerramento da quarta edição da Feira do Livro da Beira (FLIB 2024), que decorreu entre os dias 18 e 20 de Setembro.

Para Ana Magaia, a Kulemba está a fazer o que devia ter sido feito há muito tempo. A actriz acrescentou que a associação está a dar aulas a grandes gerações ao proporcionar eventos como a FLIB, que permitem discutir vários aspectos da literatura moçambicana.

Na FLIB 2024, Ana Magaia participou no sarau de encerramento do evento, no qual fez uma leitura encenada do conto “Rosita, até morrer”, da autoria Luís Bernardo Honwana, escritor homenageado na quarta edição da FLIB.

Em relação ao trabalho apresentado, a actriz sublinhou que encenar qualquer peça sobre a obra de Honwana é motivacional e inspirador, uma vez que faz recordar vários episódios da sua juventude nos diferentes palcos do país, pois ela estreiou esta peça, pela primeira vez, nos anos 80.

Palestras, conversas, debates, sarau cultural e feira de livros foram as actividades programadas para a quarta edição, que decorreu no Instituto de Formação de Professores de Inhamízua, Livraria Fundza, Universidade Licungo, Centro Cultural Português na Beira e Casa do Artista. Nessas actividades, houve participação de diferentes públicos que celebraram a grande festa do livro.

No seu discurso de encerramento, Dany Wambire, presidente da Associação Kulemba, sublinhou que esta edição é uma continuação da celebração dos 60 anos de “Nós Matámos o Cão-Tinhoso, uma vez que, ainda neste ano, houve, em Maputo, actividades iniciais, como o simpósio e a publicação do livro “O inventário da memória”, organizado por José dos Remédios.

Depois destes quatro dias de intensas actividades, Dany Wambire afirmou que Associação Kulemba conseguiu cumprir, com sucesso, os objectivos traçados para a festa de seis décadas da obra emblemática que marcou várias gerações em Moçambique e no estrangeiro.

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