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Médicos devem decidir se querem continuar a trabalhar ou não, diz Governo

O Governo diz que vai contratar 60 médicos como resposta à greve dos médicos. No fim da sessão do Conselho de Ministros de ontem, o Executivo anunciou ainda que vai forçar os grevistas a decidirem se querem ou não continuar no Aparelho do Estado.

Aviso dado! O Governo antevê um ultimato aos médicos em greve.

“Em algum momento, o Estado deverá colocar os médicos grevistas na situação de poderem escolher se pretendem prestar serviços na Função Pública ou pretendem deixar os seus lugares à disposição.”

Mas enquanto não se toma uma decisão, o Executivo decidiu contratar provisoriamente 60 médicos moçambicanos, para mitigar os impactos da greve em curso. Segundo o porta-voz da 27ª sessão do Conselho de Ministros, Filimão Suazi, “o Executivo não só continuará com a marcação de faltas, como também tem estado a pensar e implementar estratégias para resolver o problema da greve dos médicos. Há 60 médicos moçambicanos formados e que fazem parte da Ordem dos Médicos que estão contratados.”  

Sobre o número de médicos grevistas, o Executivo estima que sejam só 5% de quase 60 mil, em todo o país.

No fim da sessão do Conselho de Ministro desta terça-feira, o porta-voz do Governo destacou que a revisão do Estatuto do Médico visa, exclusivamente, melhorar o documento.

“A revisão do Estatuto do Médico só pode prever melhorias, não pode trazer situações que pretendem prejudicar os médicos.”

Mais uma vez, o Governo garantiu que, dos cinco pontos que deviam ser resolvidos em Junho, quatro foram atendidos, faltando apenas um.

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