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Rússia ataca cidades do leste da Ucrânia e mata 16 pessoas

Foto: SIC Notícias

Pelo menos 16 pessoas morreram, esta quarta-feira, num bombardeamento russo a um mercado da cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, anunciou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na plataforma digital Telegram. Entre as vítimas há uma criança. Há ainda registo de pelo menos 28 feridos.

O presidente ucraniano condenou o ataque, que é um dos mais mortíferos dos últimos meses.

“A artilharia dos terroristas russos matou 16 pessoas na cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk”, escreveu Zelensky, referindo um mercado, lojas e uma farmácia atingidos.

O chefe de Estado ucraniano, segundo a imprensa internacional, publicou juntamente com a mensagem um vídeo em que se vê o momento da deflagração e alguns dos seus devastadores efeitos sobre o mercado.

“Um mercado normal. Lojas. Uma farmácia. Pessoas que não fizeram nada de mal. Muitos feridos. Infelizmente, o número de mortos e feridos poderá aumentar”, observou, criticando aqueles que “ainda tentam” contemporizar com a Rússia.

Zelensky acrescentou que “Isso significa fechar os olhos a esta realidade”.

A agência pública de notícias ucraniana, a Ukrinform, citada pelo Observador, indicou que houve pelo menos cinco feridos, e o primeiro-ministro ucraniano, Denys Smyhal, atualizou esse número para pelo menos 20 feridos.

“O inimigo atingiu o mercado central de Kostiantinivka, na região de Donetsk”, indicou a Ukrinform, citando como fonte a Administração Militar daquela província parcialmente ocupada pela Rússia e pela qual passa a linha da frente.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez nos últimos 18 meses um elevado número de vítimas não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.

A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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