O Chefe do Estado, Filipe Nyusi, mostra-se satisfeito com empenho de produtores da província da Zambézia na campanha agrícola 2016/2017 pelo facto de cumprirem com os apelos do governo central no sentido de incrementar a produção de alimento. Na última campanha Zambézia produziu 6.9 milhões de toneladas de produtos diversos com destaque para o milho, arroz feijões e tubérculos.
Já na campanha 2015/2016, os níveis de produção de alimento naquela parcela do país rondou na fasquia de 6.2 milhões de toneladas de culturas de diversas.
A produção da campanha 2016/2017 foi mais que suficiente para alimentar a população da Zambézia que é estimada em 5.1 milhões de habitantes. O balanço alimentar do sector de agricultura estima que para alimentar aquela população necessita-se de 5.9 milhões de toneladas de culturas diversas. Ou seja, depois de alimentar a população bem como retirados as sementes e as perdas de armazenamento, Zambézia fica com um excedente de 157.6 toneladas.
Razão pela qual neste ano não houve por exemplo a necessidade de importar o milho que na Zambézia a produção estimou-se em mais de 950 mil toneladas, raízes e tubérculos, onde a produção total foi de 4.6 milhões de toneladas.
"A nossa província está a reduzir importações de alimento porque os produtores produziram alimento suficiente. Os produtores conseguem comer, conseguem vender para ter dinheiro para suas necessidades de vida e é isso que nós queremos no quadro de aumento da produção para reduzirmos a dependência".
O estadista instou aos produtores a escolher boa semente, aperfeiçoar melhores técnicas de produção com destaque para a mecanização no sentido de se continuar a incrementar a produção. Neste capítulo, destacou e saudou aos produtores da província de Gaza que estão a produzir arroz entre cinco a sete toneladas por hectare contra dois a três toneladas na Zambézia.
Neste sentido, Filipe Nyusi insta os governos províncias a priorizarem troca de experiências entre os produtores das províncias que produzem mais e melhor por hectare com aqueles que produzem menos.