Os artistas congoleses, Vitshois Bondo e Fransix Tenda, juntaram-se para expor uma colectiva de pintura na galeria do Centro Cultural Franco-Moçambicano, na cidade de Maputo. A exposição tem curadoria de Gonçalo Mabunda e Andreia Moreira.
De Kinshansa chegaram dois artistas plásticos. Chamam-se Fransix Tenda e Vitshois Bondo. Ambos estão a expor uma colectiva de artes plásticas no Centro Cultural Franco-Moçambicano, na Cidade Maputo. Intitulada Rompendo fronteiras Congo-Moçambique, a mostra junta aproximadamente 30 obras de pintura, que, além de preocupações estéticas, procuram quebrar fronteiras que impedem a mobilidade de artistas no continente.
Na abertura da colectiva, Vitshois Bondo manifestou a sua satisfação em poder voltar à Cidade de Maputo para expor a sua criatividade. “Estou feliz com este convite do meu amigo Gonçalo Mabunda, um artista importante, não apenas em Moçambique e em África, mas também ao nível mundial. Receber o seu convite para estar aqui e fazer esta exposição é importante para mim, significa bastante porque faz parte da mentalidade que os artistas africanos devem ter, este tipo de parcerias é maravilhosa para mim”.
Gonçalo Mabunda e Andreia Moreira são os curadores da exposição. Esta quarta-feira, o escultor expicou o que o moveu ao trazer dois artistas congoleses ao país. “Esta colectiva é um projecto que vem acontecendo há algum tempo. Queremos quebrar as barreiras existentes, porque nós somos todos iguais: Kinshansa, Maputo, Joanesburgo, e etc., todos somos um só povo. Tentamos ser bantu, todos juntos, porque isso é o que nos fortalece. Daí o nosso interesse em quebrar essas fronteiras que não existem”.
Devido às restrições impostas pela COVID-19, Rompendo fronteiras Congo-Moçambique pode ser visitada de forma virtual, durante um mês.
Ainda na Cidade de Maputo, Fransix Tenda e Vitshois Bondo participam em sessões de conversas sobre a criação de espaços para divulgação de artes visuais em África.