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Visão Estratégica da Liderança: Instrumento para o Desenvolvimento da Comunidade em Tempos de Crise

Confesso que foi uma grande surpresa para mim, ter recebido este convite para vir proferir uma aula de abertura do ano académico, na Universidade Pedagógica, mais propriamente na sua Delegação de Massinga.

Em primeiro lugar, a gente considera que quanto mais longe da Capital, menos nos conhecem, por isso foi surpreendente este convite, que muito me honra.

Em segundo lugar, é a primeira vez que me dirijo a académicos e estudantes da Universidade Pedagógica, num Distrito onde, naturalmente os momentos de reflexão como este, são raros e por isso, maior é a exigência de quem tem a ventura de ser chamado para o efeito.

Não é a primeira vez que estou perante académicos e estudantes da Universidade Pedagógica. Já estive em Maputo e na Beira, para o mesmo efeito, mas esta presença em Massinga, tem particular importância, pelo facto de ser Massinga, a minha primeira vez na Pedagógica, na província de Inhambane. Por isso, quero agradecer aos dirigentes desta Delegação e manifestar-lhes a minha emoção por poder estar aqui e partilhar convosco algumas linhas de reflexão sobre o tema que me propõem.

Naturalmente, que não posso deixar de estender o meu cumprimento ao Magnífico Reitor da Universidade Pedagógica, Prof. Doutor Jorge Ferrão, amigo de longa data, companheiro e cúmplice de muitas caminhadas.

O tema que me propõem, exige de mim que entre por ele com algumas notas introdutórias. Logo na primeira expressão “Visão Estratégica da Liderança” , aparecem três conceitos que nos levam a uma percepção de movimento. Visão demonstra uma percepção do olhar à distância para prevenir obstáculos e procurar êxitos. Visão significa que o visionário só pode dar passos seguros que sejam em direcção ao êxito. Estratégica é um conceito que foi retirado do contexto militar, adoptado depois pela Economia e pela Gestão. Falar de Estratégia, significa pensar-se antes de encetar qualquer caminhada, de modo a apetrechar-se, para evitar percalços ao longo do percurso que se vai ter, tendo em conta as probabilidades de obstáculos que podem ser encontrados. Estratégia não é mais do que definir os contornos de um percurso, colocando em cima da mesa, todas as variáveis que podem facilitar ou dificultar a caminhada mais o objectivo definido.

Os militares quando vão para as campanhas bélicas, nunca deixam de se reunir primeiro, para planificar cada passo que vão dar, analisando os prós e contras que possivelmente podem estar no seu caminho e quais as probabilidades de os ultrapassar, tendo como fim último, o êxito da missão.

Finalmente, “Liderança” é um termo que foi retirado da Política e dos Desportos que por sua vez foram buscar estes conceitos aos primórdios da História da Humanidade, sobretudo entre os caçadores, no início da formação dos grupos sociais. Líder significa aquele que melhor sabe conduzir os seus pares para qualquer êxito. Os Romanos chamavam-nos primus inter pares, o primeiro entre iguais.

O conceito Liderança diferencia-se completamente do conceito Chefia. Chefe vem do latim caput, que significa cabeça. Por isso, o Líder conduz de uma forma horizontal e o Chefe conduz de uma forma vertical. Chefe é obedecido pelos subordinados e o Líder é acompanhado pelos seus pares. Nunca devemos confundir estes dois conceitos liderar ou chefiar, duas formas muito diferentes de comandar uma missão.

A segunda parte do tema que me apresentam, “Instrumento para o Desenvolvimento da Comunidade em Tempos de Crise” , o conceito Instrumento, leva-nos a considerar que o homem para alcançar determinados fins, precisa de amplificar as suas capacidades, utilizando elementos que reforçam essas mesmas capacidades. Um guerreiro destemido é muito mais forte com a sua arma. Um orador exímio é muito mais forte com a sua oratória, um músico talentoso é muito mais forte com a sua viola, com o seu saxofone. Todos esses adereços que são usados para reforçar a capacidade de alguém, são elementos importantes e mostram que quando bem usados alcançam resultados seguramente mais vantajosos. Naturalmente que a conjugação de uma visão estratégica de liderança necessita de instrumentos que permitam poder chegar a áquilo que é no fundo a pretensão última do tema que venho aqui desenvolver.

Falar de Desenvolvimento da Comunidade em Tempos de Crise, pode parecer um paradoxo, porque em tempo de crise é suposto não haver desenvolvimento, porém como atrás se referiu, há uma visão estratégica de liderança, o que significa que em tempo de crise é sempre possível aqueles que o são “primus inter pares”  ter a criatividade suficiente para usando das suas diversas capacidades como instrumento, conduzir os seus pares ao encontro de identificação de oportunidades, de modo a que a crise não seja o fim, mas sim o ponto de partida para se começar a caminhar. Como se diz vulgarmente “A crise nunca será um obstáculo, mas sim uma oportunidade” .

 

Minhas senhoras, meus senhores, caros colegas e caros estudantes,

Na proposta do tema a desenvolver não se tipifica o conceito Comunidade. Este facto deixa em aberto a abordagem que vou fazer sobre como contribuir para o Desenvolvimento da Comunidade em Tempos de Crise.

No sentido mais amplo, uma comunidade pode coincidir com a sociedade, isto é, falamos de crise internacional, logo toda a Comunidade Humana sofre efeitos dessa crise. Mas também podemos fraccionar o todo por diversas partes que compõem o expectro, assim, a crise internacional afecta a comunidade de trabalhadores, a comunidade empresarial dos países pobres, a comunidade de agricultores, a comunidade académica e por ai abaixo.

Quer isto dizer que os sintomas da crise não duram para sempre, daí a determinação “Em tempos de crise”. Contudo, todos sabemos que apesar de as crises terem o seu ciclo de vida, quando estas reaparecem de uma forma cíclica, assumem a natureza de síndrome e podem provocar ansiedade e pânico.

Minhas senhoras e meus senhores, caros colegas, caros estudantes

Vivemos em África e temos que olhar o mundo a partir desta realidade. O nosso continente, os nossos países não são pobres, mas as nossas populações são muito pobres e as nossas instituições são demasiado frágeis e pouco funcionais para enfrentar com robustez os desafios globais. A partir deste pressuposto devemos interrogar-nos que tipo de liderança precisamos para enfrentar esses desafios globais. Quero chamar atenção prévia antes de desenvolver esta questão.

Temos um enorme defeito de considerarmos que o Governo do dia é que é o único responsável por tudo quanto de bom ou de mal nos acontece. E que os nossos políticos não se preocupam com os seus povos. Mas esquecemos de que cada povo tem os políticos que merece. É o reverso da medalha.

Desde que os Países Africanos saíram da situação de dominação colonial que vivem permanentemente em situação de alguma crise qualquer, seja ela política, seja ela económica e financeira, seja ela resultante de calamidades naturais, seja ela de golpes de estado, seja ela de conflito de vária ordem e até guerras, umas civis, outras entre estados.

Esta situação tem nos levado a uma percepção de que no nosso Continente, as coisas não estão bem. Quer isto dizer, que os Afro – pessimistas de dentro e de fora, juntam-se em coro para proclamar de que África é um continente inviável por culpa dos próprios africanos. O afro – pessimismo é, não só um preconceito, como também uma ideologia e até está a torna-se sobretudo numa teoria. Qualquer que seja a sua aferição, desde um puro preconceito com base no senso comum, passando por posicionamento ideológico de que falta à África uma escola que produza de uma forma genuína e sistemática uma escola de liderança que verdadeiramente se preocupa com as questões da boa governação, até desembocar nas tentativas de produção teórica de que a África é um continente inviável, devido á falta de reflexão epistemológica verdadeiramente africana, isto é, falta aos africanos um pensamento produzido pelos próprios. Tudo isso entronca directamente no eurocentrismo. Quer isto dizer que, do ponto de vista africano, dada a convicção do fracasso das suas dinâmicas, a solução deve ser encontrada a partir dos pressupostos eurocêntricos, ou seja, a partir dos modelos ocidentais.

O pior é quando são os próprios africanos a pleitarem pela validade dos modelos eurocêntricos para a salvação de África, sem que haja qualquer crivo que permita a indigenação dos pressupostos filosóficos e dos elementos que permitiriam a produção de parâmetros apropriados para o desenvolvimento de África como sujeito no contexto global.

Contrariamente ao que se possa supor o Afro – Pessimismo tem estado a crescer a par do surgimento de cada vez maiores assimetrias que se vão constatando entre a África e os outros continentes. Do ponto de vista político, os dirigentes africanos de uma forma geral não têm merecido um grande apreço junto dos seus pares de outros continentes, mercê de atitudes a eles próprios imputados, nomeadamente a evidente preocupação de se perpetuarem no poder, o descaso que fazem às constituições dos próprios países, o desprezo às Instituições credenciadas que possam monitorar problemas de má governação, a incapacidade de combater com eficácia o fenómeno da corrupção, a fragilidade das organizações da Sociedade Civil, a intolerância e desrespeito pela opinião de quem pensa diferente e o desrespeito dos direitos fundamentais do cidadão, nomeadamente à justiça, à habitação condigna, à saúde, à educação, ao transporte e ao serviço público eficiente e eficaz.

Contudo, devemos considerar que nem sempre foi assim. A África já produziu filhos que foram capazes de reflectir sobre o futuro de África e muitos deles conduziram este continente de uma forma exemplar rumo à erradicação da dominação colonial. Então pergunta-se onde e quando é que perdemos o foco?

 Em 1993, os dirigentes africanos decidiram liquidar a Organização da Unidade Africana – OUA e criar a União Africana – UA, fizeram nessa ocasião uma profunda reflexão sobre as razões porque África desde a década de 60, marco histórico da libertação do continente face ao colonialismo até a década de 90, não havia conseguido perfilar-se de igual para igual no concerto das nações como um continente a respeitar e ter em conta.

Os dirigentes africanos, nessa data, não se ficaram pela reflexão, definiram as linhas da boa governação na área política e democrática, na área económica e empresarial e na importância do desenvolvimento social e humano.

E algum exercício foi feito de 90 até a esta parte, para tornar as Instituições dos países africanos em Instituições mais robustas, de modo a que não seja apenas o Homem, o dirigente, a peça fundamental para o bom funcionamento de uma nação, mas sim a robustez das próprias Instituições.

Por outro lado, o projecto de Muhamar Kadafi, o então Presidente da Líbia, que retomava as teses da geração do Kwame Nkrumah, fundadas nos pressupostos teóricos do Pan Africanismo, mostravam claramente que África só podia ser uma grande potência se fosse capaz de se unir politica, social e economicamente. Portanto, África tem procurado reflectir sobre si própria e tem muitas vezes encontrado fórmulas para definir os pontos de saída para este marasmo.

A História ensina-nos que sempre que África se levanta e tenta reflectir sobre si próprio, por causa da fragilidade das Instituições então criadas, um movimento em contramão faz fracassar estas dinâmicas. Daí que os teóricos do Afro Pessimismo venham ao de cima, defender que de boas intenções África esta cheia, mas não tem capacidade para as pôr em prática. Temo que o Afro – Pessimismo seja uma enfermidade que nos está a enredar a todos nós, de tal forma que facilmente o senso comum que dirige os preconceitos contra África venha a defender que a salvação de África será uma nova colonização. Que no fundo, de uma certa forma sub-reptícia existe na sobrevivência de algumas organizações que lutam permanentemente pela nossa forma de ser e estar, clamam a nossa falta de qualidade, sem reflectir a questão da qualidade, ela própria e sobretudo, esta nossa ânsia permanente de afirmar que o que vem de fora é melhor.

Senhoras e Senhores, Caros Colegas, Caros Estudantes

O nosso País, como País Africano que é não escapa a esta reflexão. Moçambique tornou-se independente após uma Luta Armada de Libertação Nacional de 10 anos, que muito nos orgulha.

Moçambique enfrentou durante os primeiros anos da sua independência poderosos inimigos, a partir das suas fronteiras e aguentou-se, estoicamente com grandes dificuldades de sobrevivência dos seus cidadãos, passando fome e necessidades, mas contribuiu grandemente para a modificação da geopolítica da região. O Zimbabwe tornou – se independente, a África do Sul aboliu o Apartheid e a Comunidade dos Países da África Austral, tornou-se numa respeitável sub-região de toda África, graças ao grande empenho e muito sacrifício de Moçambique. O nosso País produziu ao longo de quase 5 décadas de Independência muitos documentos pensados e elaborados por cidadãos moçambicanos. Quero destacar aqui o Plano Prospectivo Indicativo – PPI, a Agenda 2025 e os Relatórios do Mecanismo Africano de Revisão de Pares – MARP. Todos estes documentos mostram que nós os moçambicanos temos conhecimento profundo das nossas realidades, das nossas dificuldades e dos possíveis caminhos a seguir.

No entanto, a assunção dos métodos correctos para a implementação dos pressupostos enunciados nos tais documentos tem sido problemática.

Torna-se difícil para mim, pegar nestes assuntos todos numa conferência de cerca de uma hora e desenvolvê-los de modo a discutir ponto por ponto os elementos centrípetos e centrífugos, relativamente ao que falta para que o nosso país possa sair das crises cíclicas que tem vivido. 

Desenvolvimento da Comunidade em Tempos de Crise é um pressuposto de que a Crise tem tempos no plural, e isto é um facto. Moçambique desde que se tornou independente tem conhecido crises cíclicas, de natureza política, social, económica, militar ou político – militar, apesar de ter sido até este momento governado continuamente por um só partido. Então o problema não está na continuidade ou descontinuidade de quem governa.

Muitos dos nossos considerados parceiros e amigos têm – nos aconselhado de que a saída das crises para Moçambique seria haver uma alternância governativa. Pessoalmente considero esta posição uma pura falácia, porque parto do princípio de que o que enfraquece a nossa existência, como nação, não são só os partidos políticos que pretendem governar este País, mas também todo o conjunto de Instituições que compõem o Estado Moçambicano.

Por isso, faço aqui uma guinada para falar da nossa Academia. Estou neste momento na Universidade Pedagógica, sua delegação de Massinga. Este acto é um acto formal e solene de abertura do ano lectivo. No entanto, as ideias e o pensamento que me foram solicitados a apresentar como tema, deveria merecer uma reflexão continuada sobre qual a saúde da nossa Academia e qual o seu papel no contexto das Instituições Académicas Moçambicanas, para contribuir positivamente no sentido de tornar o nosso País mais visível na região, no continente e no mundo. Em suma, a pergunta é, será que a Academia moçambicana exerce o seu real papel como centro de formação avançada e produtora do conhecimento e promotor do debate que permite alavancar o desenvolvimento do País e consolidar os valores da cidadania?

A Agenda das Universidades e das Instituições de Ensino Superior é ainda muito difusa e a razão primeira que se coloca, é que a nossa Academia é muito jovem ainda e que neste momento se preocupa mais com a sua expansão territorial e numérica. Mas a História do Ensino Superior em Moçambique remonta de 1962, portanto não devemos apenas olhar só para cada uma das nossas próprias Instituições e preocuparmos – nos apenas com a nossa agenda de crescimento, apetrechamento em infraestruturas e equipamentos e Docentes e mais e mais alunos, mas também olharmos que somos parte de um corpo que se chama Universidade ou Academia Moçambicana. Sejamos nós públicas ou privadas, o nosso objectivo é comum, perseguir a Ciência, o conhecimento e formar cidadãos, mas sobretudo, ter uma voz respeitada na República.

A Academia é o pilar e guardião dos valores de uma nação, por isso, independentemente de quem esteja a dirigir qualquer Instituição de Ensino Superior, esse alguém, deve inserir-se na filosofia da Instituição e não tentar dirigi-la como um Chefe. Por outro lado, quando nos debatemos hoje, com questões de corrupção na Academia, significa que não estamos a ser bons guardiões dos valores da nação. Não podemos desempenhar o papel de Instrumento para o Desenvolvimento da Comunidade em Tempo de Crise quando nós próprios estamos em crise. Muitas vezes, ficamos perplexos quando confrontados com a questão da qualidade e fazemos eco com o senso comum. A Academia Moçambicana não produz quadros com qualidade e nós ficamos calados ou pior, sentimos vergonha por não saber como responder. Nunca fomos capazes de ir buscar elementos que definem claramente os contornos daquilo que é qualidade ou não qualidade. A agenda da Universidade no nosso País não se esgota na questão do ingresso e graduação dos estudantes.

Nós não somos fábrica que produz em série a montagem de qualquer produto. Temos sérias e grandes responsabilidades. Todo o sistema do Estado Moçambicano, todos os órgãos, desde o Governo, passando pelas empresas, organizações, etc são dirigidos por cidadãos que nós formamos. Por isso, se esses cidadãos não estão a cumprir cabalmente as suas obrigações, por causa dos problemas que atrás enumerei, a nós não se deve, em primeiro lugar, atribuir as responsabilidades de não estarmos a cumprir com os objectivos que nos foram entregues. Para que servem as Universidades?

Por isso, Visão Estratégica da Liderança, passa em primeiro lugar, não por criar líderes individuais, mas sim, por sermos capazes de formar pessoas que se integram na liderança das Instituições fortes e capazes de conduzir os destinos de uma nação.

O Presidente do Gana, após tomar posse, numa breve conversa com os jornalistas, falava da sua grande vontade de combater os grandes males, considerados transversais em África, a cabeça dos quais estava a corrupção, o favoritismo e a pouca produtividade do aparelho do estado e desabafava “esta é a minha vontade e grande parte das pessoas que convidei para integrar a minha equipa parecem entusiasmadas com estas ideias. No entanto, meus caros jornalistas, eu próprio não estou certo se ao fim do meu mandato, serei a mesma pessoa, com as mesmas ideias e convicções que aquela pessoa que hoje aqui vos fala” .

Samora Machel afirmava constantemente que o podercorrupto tão docemente como as balas de açúcar. Estes testemunhos dados pelos próprios líderes, face ao temor que sentem quando assumem a direcção de um estado, mostram que ninguém está imune de ser contaminado pela veracidade dos defeitos, que as pessoas acabam por assumir quando se sentem impunes e imunes.

Tendo perguntado eu, para que servem as Universidades, por uma questão retórica, a resposta deve vir de dentro de nós próprios. Sendo este patamar do sistema da educação, o ponto mais alto na formação do cidadão, não podemos de forma nenhuma deixar de exigir que cumpra com as suas obrigações, de modo a que tenha capacidade moral para monitorar os cidadãos que de si saem, a fim de dirigirem os diversos sectores da sociedade.

Colegas, nós não temos a real noção da importância do sistema universitário na vida das nações, porque grande parte de nós faz do espaço universitário, mais um lugar para o exercício das várias profissões que temos, de modo a termos uma vida mais confortável.

Salazar tremeu quando a Universidade de Coimbra se levantou, Suharto, ditador indonésio, caiu quando a Universidade se levantou. Depois de Maio de 68, a França nunca mais foi igual com o levantamento da Universidade. 

Será que a Universidade moçambicana como um todo, tem consciência de que é ela que a comunidade espera, com uma visão estratégica de liderança? Fica esta questão para reflexão futura a todos os colegas de Massinga, de Inhambane e de Moçambique.

Muito Obrigado.

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