Vinte e duas pessoas perderam a vida vítimas de chuvas, inundações e descargas atmosféricas registados nas regiões centro e norte do país, no intervalo entre o dia 1 a 19 de Novembro corrente, indica o balanço das primeiras duas semanas da presente época chuvosa, apresentado nesta terça-feira pelo Conselho de Ministros (CM).
De acordo com os dados, divulgados pelo porta-voz do órgão, Filimão Swaze, a maior parte das mortes foram resultado de arrastamento, na sequência de transbordo de rios.
“Registamos um total de 22 óbitos dos quais, 13 por arrastamento, oito por desabamento de paredes e um, por descargas atmosféricas” detalhou Swaze, na conferência de imprensa, no final da 38ª ordinária do CM.
Para além das fatalidades, o balanço aponta para o registo de destruições de várias infraestruturas públicas e privadas, com destaque para residências particulares.
Segundo o detalhe divulgado pelo porta-voz do executivo, há registo de 600 casas inundadas, 922 residências totalmente destruídas, 1704 com danos parciais. Há também 91 salas de aula parcialmente destruídas, 14 casas de culto e três unidades sanitárias afectadas e oito postes de energia derrubadas.
“Temos no total um cumulativo de 1650 pessoas afectadas, correspondetes a 3695 famílias nas províncias do Niassa, Nampula, Zambézia, Tete, Manica e cidade do Maputo” disse o porta-voz do CM.
De acordo com os dados, parte das inundações que provocaram os danos, resultaram das descargas na albufeira de Cahora Bassa.