O Governo quer controlar os níveis de poluição do ar para reduzir doenças e os impactos das mudanças climáticas. Esta segunda-feira, o Ministério dos Transportes e Comunicações lançou o projecto de monitorização da qualidade do ar.
O vice-ministro dos Transportes e Comunicações, Amilton Alissone, procedeu, esta segunda-feira, à inauguração da primeira estação de recolha de dados sobre a qualidade do ar.
Trata-se de uma infra-estrutura através da qual será possível saber o nível de poluição do ar, de modo a minimizar os seus impactos, através da recolha de dados.
“Estes equipamentos vão-nos fornecer, em tempo real, dados sobre as concentrações de diversos poluentes, como o material particulado, o dióxido de nitrogénio, monóxido de carbono, ozônio e dióxido de enxofre, incluindo a poluição sonora, informação essa que é fundamental para a tomada de decisões informadas para mitigar o impacto da poluição nas nossas comunidades”, disse o governante, que, após inaugurar a infra-estrutura, explicou que o objectivo é reduzir as doenças causadas pela poluição do ar e os impactos das alterações climáticas.
“A luta contra as alterações climáticas e a degradação ambiental começa com uma compreensão precisa dos desafios que enfrentamos. Os equipamentos cuja instalação assinalamos hoje são uma ferramenta essencial para a construção de uma sociedade informada sobre a poluição atmosférica da área metropolitana de Maputo.”
Nos municípios de Maputo, Matola, Boane e Marracuene, foi montado um total de dez estações. Para os próximos dias, prevê-se replicá-las por todo o país.
“Reconhecemos o impacto deste projecto na promoção da consciência e responsabilização ambiental. Ao tornar públicos os dados sobre a qualidade do ar que respiramos, capacitamos os cidadãos e as comunidades para se envolverem activamente nos esforços para a redução da poluição ambiental.”
Ainda esta segunda-feira, o vice-ministro dos Transportes e Comunicações lançou um programa com o objectivo de formar transportadores e gestores para a melhoria da mobilidade urbana.