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Vendedores informais e automobilistas “disputam” espaço na EN1

Homens e mulheres expõem-se ao perigo de morte, desenvolvendo comércio informal na calada da noite, ao longo da Estrada Nacional Número 1 (EN1), na cidade de Maputo. É nas proximidades do posto de controlo de Zimpeto, onde vendedores disputam espaço com viaturas, ignorando sinais de perigo.

Um jogo de cedências, necessário, entre os automobilistas e vendedores informais, que partilham o mesmo espaço, em busca de sobrevivência, em plena noite, ao longo da EN1, na Cidade de Maputo. Enquanto uns chamam por passageiros, outros chamam por clientes, e ambos entendem o perigo eminente a que estão expostos, mas dizem que é o que lhes garante alimentação.

O local acolhe, entre muitos vendedores, aqueles que abandonam o mercado grossista após o fecho, muitos dos quais têm a venda informal como sua única fonte de renda.
Dentre os que já identificaram o local estratégico no meio do perigo e frutífero para o comércio está Lizete Mulhanga, uma anciã de 57 anos de idade, que, há 5 anos, sai da Matola Gare, para se instalar entre a EN1 e a estrada circular de Maputo.

Os compradores também estão cientes dos riscos que correm ao discutir espaço com viaturas para o exercício de compras, no entanto, dizem ser a única oportunidade após 18 horas, devido aos preços baixos.

São frequentes vários incidentes envolvendo vendedores informais e transportes públicos, no entanto, Rassaque Manhique, Edil de Maputo, diz que, no momento, o município opta por conversações para sensibilizar os informais.

Sem gravar entrevista, os agentes que fiscalizam o trânsito ao longo da EN1, local assaltado pelo comércio informal, dizem que os pronunciamentos do edil de Maputo podem ser motivadores para a continuidade do exercício, que consideram perigoso e fatal.

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