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Vamos a elas…

Agora é a doer! Não há margem para erros. Agressividade defensiva. “pick and roll”, ressaltos, “jump shot”, tiros exteriores e concentração máxima são convocados para o jogo deste sexta-feira diante de Angola.

De resto, um adversário bem conhecido porquanto em 2013 “roubou-nos a alma” ao vencer na final do “Afrobasket”, por 64-61.

“Sobreviventes da noite” em que quase roçámos o céu, Anabela “Tsunaminha” Cossa, Rute Elias Muianga, Leia “Tanucha” Dongue, Odélia “Mafa” Mafanela e Cátia Halar voltam a ser protagonistas de um “mano a mano” com as angolanas, desta feita no acesso às meias-finais.

À Anabela Cossa, que na final de 2013 contabilizou 17 pontos, exige-se, para não dizer espera-se, que esteja com as “mãos quentes” esta sexta-feira.

Mesmo, diga-se, que esteja a ser utilizada como base principal (ndr: a partir do segundo jogo, Nazir “Nelito” Salé, seleccionador nacional, passou a colocar-lhe fazer armação do jogo).

De Leia “Tanucha” Dongue, a “menina duplo-duplo”, a “Nação” espera que mande nas tabelas com a sua capacidade de salto, pontue e explore o seu “jump shot” e notável jogo de cara e costas para o cesto.

Defensora por excelência e polivalente, Rute Elias Muianga será determinante para travar a competente base americana naturalizada angolana, Italee Lucas, melhor marcadora da selecção de Angola com 100 pontos. É, aliás, esta unidade que tem que ser “secada” porque joga para “carambas”.

Das doze eleitas por Nelito para esta competição, espera-se atitude e espírito combativo frente a uma equipa que quer conquistar o seu terceiro anel continental ao nível dos seniores femininos.

 

Italee Lucas: a pensadora

No regresso ao Palácios dos Desportos que, em 2011, foi talismã ao conquistar o seu primeiro título continental em femininos, Angola deu claros sinais de que a meta é erguer o terceiro troféu.

Com seis das dozes jogadoras que, em 2011, conquistaram o “Afrobasket” no Mali, a selecção nacional de basquetebol de Angola fez o pleno na primeira fase da prova ao vencer os cincos jogos realizados.

Fineza Eusébio, Luísa Tomás, Ngiendula Filipe, Felizarda Jorge, Sónia Guadalupe e Cristina Matiquite são as campeãs africanas com as quais Jaime Covilhã, seleccionador de Angola, erguer o troféu.

À estes nomes, juntam-se Whitney Miguel e Clarisse Mpaka, jogadoras que conquistaram o “Afrobasket” de 2013, em Maputo, e que falharam a prova há dois anos nos Camarões.

Uma equipa com muita experiência comparativamente aos seus adversários neste “Afrobasket”.

Italee Lucas, jogadora que apresenta uma média de 20 pontos/jogo, é sem sombra de dúvidas melhor unidade desta formação.

 

Outros jogos

No outro jogo dos quartos-de-final da prova, a Costa do Marfim defronta a Nigéria, num embate em que as nigerianas são claramente favoritas.

Terceira classificada em 2015, em Yaoundé, nos Camarões, a Nigéria assume-se como candidata à conquista do certame.

Na fase de grupos, as nigerianas tiveram um saldo de cinco vitórias e uma derrota. O Mali procura o acesso às meias-finais diante do Egipto, enquanto os Camarões batem-se com o Senegal, campeão africano em título.

 

Quartos-de-final:

16h00

Costa do Marfim vs Nigéria

18h15

Moçambique vs Angola

20h30

Mali vs Egipto

22h45

Camarões vs Senegal

Abety Imbangueret II, jogadora da República Centro Africana, é até agora a melhor marcadora da 23ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol sénior feminino com 115 pontos. A atleta apresenta, com cinco jogos disputados, uma média de 38.1 pontos/jogo.  Segue-se a senegalesa Austou Traore com 113 pontos (uma média de 28.2 pontos/jogo).

Italee Lucas, base da selecção de Angola, é a terceira melhor marcadora da competição com 100 em cinco jogos, o que perfaz uma média de 20 pontos/jogo.

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