Algumas comunidades residentes nas zonas rurais irão beneficiar de acesso e uso de tecnologias de informação e comunicação, à luz de uma parceria entre a Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e a empresa de tecnologias Kamaleon. Para o efeito, a universidade pública e a Kamaleon assinaram, ontem, um memorando de entendimento que visa promover a inclusão de mais moçambicanos residentes nas zonas rurais no uso das tecnologias de informação e comunicação.
O reitor da UEM, Orlando Quilambo, descreve o projecto “tablet comunitário” como uma ferramenta que irá contribuir para a entrada da comunidade rural no mundo global. “A presença de formas acessíveis de tecnologias e informação pode transformar os distritos em pólos de desenvolvimento e mais atraentes, sobretudo para a camada jovem”, disse Quilambo.
As campanhas do projecto “tablet comunitário” são feitas por via de educação cívica, em filmes de banda desenhada e num texto de compreensão, para estimular o interesse dos praticantes. Cada praticante tem entre cinco e 10 minutos para aprender as lições. “Primeiro, o formando assiste a um vídeo ilustrativo, para ter o contacto com a tela, depois passa para um teste de avaliação”, afirmou Dany Amade, director-geral da Kamaleon. “As pessoas não estarão apenas a lidar com a digitalização, mas também com conteúdos científicos e sociais”, acrescentou.
O “tablet comunitário” foi lançado em Novembro de 2016, para expandir as novas tecnologias de informação e comunicação para as zonas distantes das cidades. O projecto oferece, ainda, treinamento sobre como utilizar a internet.