O presidente da Comissão da União Africana vai deslocar-se ao Sudão para mediar a implementação de um cessar-fogo nos confrontos que se arrastam há três dias. Dados do sindicato local dos médicos indicam que o número de mortos aumentou para 97.
A União Africana está preocupada com os confrontos no Sudão, que já atingem o terceiro dia.
Este domingo, o órgão pan-africano anunciou, este domingo, que o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, vai deslocar-se ao Sudão “para engajar as partes num cessar-fogo”.
A União Africana pediu ao exército sudanês e aos grupos paramilitares para adoptar uma solução pacífica e um diálogo inclusivo para resolver suas diferenças e rejeitar qualquer interferência externa que possa complicar a situação no Sudão.
Em consequência dos confortos, 97 civis perderam a vida e outros 942 ficaram feridos, segundo dados avançados pelo sindicado dos médicos do Sudão.
A Organização Mundial da Saúde diz que alguns hospitais no país já estão a ficar sem recursos para prestar cuidados às centenas de feridos. Outras fontes médicas do Sudão dizem que os familiares dos feridos já não têm o que comer e beber.
De acordo com a imprensa internacional, os bombardeamentos intensificaram-se esta segunda-feira, numa tentativa de golpe de Estado.
De acordo com a imprensa internacional, os bombardeamentos intensificaram-se esta segunda-feira, na zona do Aeroporto Internacional de Cartum e nas bases militares do Exército.