Donald Trump escalou este domingo os Estados da Pensilvânia, Georgia e Macon, para a última acção de campanha eleitoral para as eleições de 5 de Novembro corrente. Por sua vez, Kamala Harris concentrou-se no Michigan, onde comprometeu-se a trabalhar para os americanos.
Os candidatos presidenciais Donald Trump e Kamala Harris escolheram, no domingo, os estados da Pensilvânia, Carolina do Norte, Geórgia e Michigan, consideradas decisivas para a eleição presidencial nos Estado Unidos de America, para as últimas acções de “caça ao voto”.
Depois de Carolina do Norte, o republicano dirigiu um comício popular na Pensilvânia, em Lititz, considerado o mais crítico dos estados decisivos. Economia e imigração são os dois temas principais que se espera ouvir de Trump nos eventos.
“Vamos defender as nossas fronteiras e proteger os nossos cidadãos e as nossas terras. Vamos acabar com a imigração ilegal e com o grande número de assassinos e traficantes de drogas, que estão a entrar no nosso país. Vamos acabar com eles a frio. Queremos que as pessoas entrem no nosso país, mas que o façam legalmente. Voltaremos a ser uma nação livre e orgulhosa. Toda a gente vai prosperar. Todas as famílias vão prosperar. E todos os dias serão repletos de oportunidades e esperança, e repletos do sonho americano”, prometeu o democrata.
Da Pensilvânia, Trump vai escalar Macon, Geórgia para o fecho da campanha, em um dos estados que, em 2020, foi ganho pelo democrata Joe Biden, e que ditou a derrota dos republicanos.
Do outro lado da corrida, Kamala Harris esteve em Michigan, um estado essencial e de que dependem os democratas para chegar à Casa Branca. Harris disse ser forte para devolver alegria aos americanos.
“O trabalho árduo é um bom trabalho. O trabalho árduo é um trabalho alegre. E não se enganem, nós vamos ganhar. E Michigan, tu conheces-me, eu não tenho medo de lutas difíceis. Evidentemente, durante décadas, como procurador e principal responsável pela aplicação da lei, no maior estado do país, ganhei lutas contra os grandes bancos, que roubavam os proprietários de casas. Ganhei lutas contra faculdades com fins lucrativos, que burlavam veteranos e estudantes. Ganhei lutas contra predadores que abusavam de mulheres, crianças e idosos. Ganhei lutas!”, disse Kamala.
Quem também esteve no terreno foi a antiga primeira-dama Michelle, que disse serem necessários “líderes que se conectem com a dor das pessoas e abordem as questões sistémicas na sua raiz, não de líderes que alimentem os nossos medos e concentrem a nossa fúria uns nos outros”.
A última sondagem da Marist dá a Harris 51% das intenções de voto contra 48% de Trump, ainda dentro da margem de erro, mas com uma diferença mais folgada que noutros estados. A nível nacional, o agregado de sondagens dá a Kamala Harris uma pequena vantagem sobre Donald Trump, cerca de 1,4% segundo a plataforma FiveThirtyEight