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Trump apresenta plano para paz na Faixa de Gaza 

Donald Trump apresentou, ontem, um plano para pôr fim ao conflito na Faixa de Gaza. O documento, ainda não aceite pelo Hamas, prevê a criação de uma administração de transição sob supervisão internacional e a libertação dos reféns israelitas.

Foi a quarta vez que Benjamin Netanyahu deslocou-se à Casa Branca desde o regresso de Donald Trump ao poder. A primeira ocorreu em Fevereiro. A guerra entre Israel e o Hamas foi, em todas as ocasiões, o pano de fundo das conversações entre os dois aliados.

As conversações desta segunda-feira resultaram na apresentação de um plano para o restabelecimento da paz na Faixa de Gaza. Para Trump, trata-se de um momento histórico.

“Hoje é um dia histórico para a paz. O Primeiro-Ministro Netanyahu e eu concluímos uma reunião importante sobre questões vitais, incluindo o Irão, o comércio e a expansão dos Acordos de Abraão. Mais importante, discutimos como acabar com a guerra em Gaza. Mas isto é apenas parte de um panorama maior: a paz no Médio Oriente. Vamos chamar-lhe paz eterna no Médio Oriente”, disse Donald Trump, Presidente dos EUA.

O Primeiro-ministro israelita, que raramente discorda do seu aliado norte-americano, apoia a proposta e espera que o Hamas aceite os termos.

“Apoio o plano para pôr fim à guerra em Gaza, que cumpre os nossos objectivos de guerra. Trará de volta a Israel todos os nossos reféns, desmantelará as capacidades militares e o regime político do Hamas, e assegurará que Gaza nunca mais represente uma ameaça”, afirmou Benjamin Netanyahu.

O documento estabelece ainda que Israel não anexará a Faixa de Gaza e que as forças israelitas terão de se retirar gradualmente da região. A notícia foi bem recebida em Telavive.

O Hamas ainda não reagiu à proposta, mas o plano já mereceu elogios de vários líderes mundiais. O Primeiro-ministro da Austrália foi um dos primeiros a saudar a iniciativa.

A supervisão será assegurada por um novo órgão internacional de transição, o Conselho da Paz, que será liderado por Trump, com a participação de outros chefes de Estado a anunciar. Entre os nomes já avançados está o do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

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