O colectivo de juízes entende que não há elementos que impeçam que o réu seja extraditado para os EUA, até porque o crime de que é acusado (tráfico de drogas) também é punido em Moçambique.
Os EUA garantiram ao Estado Moçambicano que não será aplicada a prisão perpétua ao réu e nem a pena capital. Assim, a ser condenado, sua pena poderá variar entre 05 a 40 anos de prisão.
O advogado do Tanveer Ahmed diz que o tribunal tomou a decisão que achou justa em função dos documentos analisados. Mas há espaço para recurso caso o extraditando recuse ser julgado nos EUA.
Sentença sobre extradição do paquistanês pode ser conhecida hoje
11h44:Eram por volta das 11 horas e 10 minutos quando o cidadão paquistanês, Tanveer Ahmed, acusado de crime de tráfico de drogas pela justiça norte-americana chegava ao Tribunal Supremo para conhecer a sua sentença se será ou não extraditado para os EUA, conforme o pedido do tribunal de Texas.
Minutos depois, chegavam os seus advogados com quem, o conhecido como o "o barão da droga" trocou algumas impressões enquanto não começava a sessão que poderá decidir o seu futuro.
A leitura da sentença está, ligeiramente, atrasada visto que o seu início estava marcada para 11 horas. "O País" sabe que a demora deve-se ao facto de o coletivo de juízes, liderados por juiz-conselheiro, Luís Mondlane, ainda estar reunidos.
Refira-se que, inicialmente, a leitura da sentença havia sido marcada para 13 de Maio, mas foi adiada porque o Ministério Público, na pessoa da procuradora-geral Adjunta, Anabela Chuquela e os colectivo de juízes não tinham chegado à conclusão do caso.
Tanveer Ahmed foi detido no ano passado com 34kg de cocaína e 2kg de haxixe no município da Matola, província de Maputo.