Os advogados do antigo presidente brasileiro, Lula da Silva, apresentaram um pedido ao Tribunal para que Lula pudesse participar no funeral do seu irmão mais velho, Genival Inácio da Silva, que perdeu a vida ontem. Entretanto o Tribunal recusou o pedido.
O superintendente da Polícia Federal no estado do Paraná, Luciano Flores de Lima, dise não ser exequível "autorizar ou tornar possível" a presença de Luiz Inácio Lula da Silva no funeral por razões logísticas.
A juíza, Carolina Lebbos, disse que "mesmo se fosse possível superar essa questão logística, outros fatores colocariam em risco a segurança da ordem pública e do encarcerado".
Por outro lado, o Partido Trabalhista criticou a decisão e disse que usurpar o direito de um cidadão de vigiar e enterrar um ente querido é uma das atitudes mais cruéis possíveis, escreve o Notícias ao Minuto.
Lula, que chefiou o Brasil de 2003 a 2010, encontra-se preso na sede da Polícia Federal Curitiba, depois de ter sido condenado a 12 anos de prisão por corrupção passiva e branqueamento de capitais, numa investigação da operação Lava Jato.
Os advogados de Lula pediram, em várias ocasiões e sem êxito, a liberdade do antigo governante, que consideram uma vítima de "perseguição política e judicial".
Além desta condenação, Lula da Silva está ainda a responder por outros processos na justiça, a maioria deles por corrupção.