Uma delegação moçambicana composta por dez atletas esteve a competir no fim-de-semana, no vizinho eSwatini, concretamente na cidade de Mavusso, com o objectivo de ganhar rodagem e competitividade para os compromissos internacionais de atletismo.
Trata-se dos atletas Astrid Hoorn, Ancha Mandlate, Ana Faz Bem, Cecília Guambe, Karina Mphiri, Badrodino Comé, Édio Mussacete, Edson Deve, Cláudio Intacataka e Nhacuane Guambe, que sob orientação dos seus treinadores Ercílio Machanguana e Fernando Lucas, também procuravam mínimos para os Campeonatos mundiais de Juniores, em Cali, Mundiais de Oregon e Africano das Maurícias.
Destes atletas, apenas três conseguiram alcançar os mínimos exigidos para a participação no Campeonato Africano de Atletismo, que terá lugar nas Maurícias, entre 7 e 15 de Junho próximo.
Trata-se de Cecília Guambe, na categoria dos 400 metros barreiras, que conseguiu os mínimos necessários para regressar ao Africano de Atletismo e procurar voltar ao pódio, onde já esteve em 2019, igualmente nas Maurícias, depois de ter conseguido conquistar o nacional do ano passado.
Astrid Hoorn é outro atleta que alcançou mínimos nos 100 metros, devendo representar o país no Africano das Maurícias, a par de Edson Deve, do Matchedje de Maputo, também nos 100 metros masculinos.
Para além dos Campeonatos de Cali, de Oregon e das Maurícias, os atletas estiveram a preparar os Jogos da Commonwealth, os Jogos Islâmicos e os Jogos da Juventude, todos a decorrerem ainda este ano.
Para a Federação Moçambicana de Atletismo, esta foi uma boa participação do nosso país, pese embora muito ainda se podia fazer mais para que mais atletas tivessem conseguido os mínimos para o Campeonato Africano de Atletismo.
Ainda assim, o organismo que gere o atletismo em Moçambique não descarta a possibilidade de participação em mais provas para que mais atletas moçambicanos possam alcançar os objectivos de chegarem às principais provas mundiais e africanos da modalidade.