Falando esta manhã, na Mozgrow, sobre a cadeia de valor da castanha de caju, o presidente da Associação das Indústrias da castanha de caju disse que a actual situação do sector de caju é triste, e recomenda que haja atenção para garantir que não se perca a produção da próxima campanha.
“Asseguremos a matéria-prima, para que ela possa ser devidamente explorada e possamos garantir a nossa posição a nível africano e mundial. Precisamos de garantir a produção porque só assim vamos assegurar os postos de trabalho. Se esta indústria for levada a sério, são pelo menos 36 mil postos de trabalho que podem ser assegurados. Tivemos um retrocesso por causa de problemas técnicos no processamento da castanha de caju. Perdemos o mérito de maior produtor, mas temos vontade de trabalhar para recuperar ”, disse Gafar.
Por sua vez, a agro-processadora, Yolanda Francisco, explicou que quando chega a época de comercialização, tem havido confusão nos preços entre os produtores e processadores
Por seu turno, Gonçalo Correia, representante do sector privado, refere que a indústria da castanha de caju viveu uma oscilação de produção e, por isso, vários desafios se impõem para estabilização.
O administrador na Bolsa de Mercadorias de Moçambique, Jorge Daude, falou do papel da sua instituição na cadeia de valor do caju.
“Desde o ano passado que estamos a interagir com Instituto de Amêndoas de Moçambique no que diz respeito aos leilões. Nós entramos no processo final da cadeia de valor. Para a campanha que se avizinha, vamos realizar leilão da castanha de caju. Isso vai permitir com que haja compra da castanha classificada e este facto vai ajudar a estabilizar o preço das exportações, assim como da importação”.