Estabeleceram uma dinastia no passado. Brilharam em África, deixaram ficar a sua marca. Pertencem a uma geração de ouro do basquetebol moçambicano. Uma geração única que jogava com enormíssima paixão.
Eram muito finos e transpiravam qualidade nas quadras. Mau grado a transmissão de legado não ter sido como seria de esperar para se perpetuar qualidade. Hoje, juntam-se anualmente – nos últimos dois anos estiveram limitados devido à COVID-19 – para relembrar os velhos tempos e partilhar memórias. Identificaram no Torneio Internacional de Maputo de Bola Ao Ar, TIMBA, uma plataforma para celebrar o basquetebol de tempos outros.
Este ano, precisamente entre os dias 30 de Abril e 1 de Maio, o pavilhão do Desportivo vai ser palco desta prova que junta antigas glórias do basquetebol moçambicano.
Na retoma da prova, prevê-se a movimentação de cerca de 200 elementos entre antigos praticantes e treinadores.
Estes vão competir, em masculinos, nos escalões 30-39 anos, 40-49 anos e + 50 anos. De Angola, país com tradição no basquetebol, vem uma equipa que se inscreveu para os escalões 30-39 em masculinos.
A organização refere que, depois de terem confirmado a participação de mais equipas, os angolanos acabaram por inscrever apenas uma. Espera-se que o evento venha a movimentar 40 jogos que, mais do que o espírito competitivo, carreguem consigo a amizade, paixão e estímulo pela prática da modalidade.
O regulamento prevê que cada equipa inscreve o máximo de 15 jogadores e mínimo de sete, podendo ter até dois treinadores.
Os jogos serão disputados de acordo com as regras oficiais da Federação Internacional de Basquetebol – FIBA- à excepção daquelas alteradas no regulamento desta prova.
Mais: a regra dos 24 segundos será observada em todos os jogos, sendo que o cronómetro deverá parar sempre que houver uma interrupção nos últimos minutos do último quarto.