Arranca no dia 20 de Outubro em curso a terceira fase de vacinação contra a pandemia da COVID-19 no país. Nesta campanha, o Ministério da Saúde espera imunizar cerca de 7 milhões de pessoas até Dezembro de 2021.
Segundo o coordenador da campanha de vacinação contra a COVID-19 no Ministério da Saúde (MISAU), Ivan Manhiça, a inoculação de 7 milhões de pessoas tem, entre outros objectivos, travar uma eventual quarta vaga de propagação da doença.
Na terceira fase de vacinação, o Ministério da Saúde prevê especificidades, sendo que os grupos alvos nos centros urbanos serão diferentes dos das zonas rurais.
Segundo Ivan Manhiça, serão imunizadas pessoas com idades compreendidas entre 30 e 49 anos de idade nas zonas urbanas, enquanto nas comunidades rurais serão imunizadas pessoas entre 50 e 60 anos de idade.
“Pretendemos que nas zonas urbanas especificamente consigamos vacinar cerca de 90 por cento de pessoas antes da eclosão de uma provável quarta vaga”, disse Ivan Manhiça.
Sobre a disponibilidade das vacinas para satisfazer a meta desejada, a instituição garante que não haverá falta de imunizantes, uma vez que o país tem estado a receber doses recorrentemente.
“O país tem estado a receber vacinas quase que numa base semanal”, afirmou Ivan Manhiça, referindo-se, por exemplo, sobre a recepção de 110 mil doses de imunizantes recentemente e outras nas semanas anteriores.
“A nossa previsão é que o país continue a receber vacinas até finais do próximo ano”, acrescentou o coordenador da campanha de vacinação contra a pandemia do novo Coronavírus.
O Ministério da saúde garantiu que muito em breve serão conhecidos os postos de vacinação, onde os visados devem se dirigir para tomar o imunizante.
A segunda fase de vacinação contra a pandemia da COVID-19 termina no dia 19 do mês em curso. A sua conclusão será marcada pela administração da segunda dose da vacina Astrazeneca, a partir da próxima terça-feira.
Para além da Astrazeneca, na segunda fase, foram administradas as vacinas Verocell e Johnson&Johnson, sendo as duas primeiras em duas doses e a última em dose única.
Até hoje, o país já imunizou cerca de 1 milhão e novecentas pessoas, o que corresponde a 10 por cento do total.