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Mais de 15 milhões de moçambicanos vão usar gás de cozinha até 2030

Mais de 15 milhões de moçambicanos vão usar gás de cozinha nas suas residências até 2030, em substituição da lenha e do carvão, num esforço que visa a preservação do ambiente e da saúde pública.

A informação foi revelada há dias, na cidade de Nampula, pelo director nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis, Moisés Paulino, no âmbito da réplica da iniciativa para a massificação do uso deste recurso energético, lançada em Abril deste ano pelo Presidente da República.

Segundo Moisés Paulino, será feita uma campanha de sensibilização das comunidades para o uso do gás de cozinha num processo gradual, tendo lembrado que, na Cidade de Maputo, por exemplo, há bairros onde as pessoas já não precisam de comprar gás num posto ou numa estação de serviço, uma vez que está disponível de forma canalizada nas residências.

A aposta, segundo explicou o responsável, citado pelo Diário Económico, é que o gás produzido em Temane, na província de Inhambane, ou na Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, não se destine somente à exportação, mas também ao mercado doméstico.

Para além do gás de cozinha, deverá haver a massificação do uso de gás veicular. Neste contexto, está previsto o arranque da construção de postos-piloto de abastecimento deste recurso nas províncias de Maputo e Inhambane.

“Significa que, em 2023, será uma realidade sair de Maputo até Inhambane num carro movido a gás”, afirmou, sublinhando que o desafio do Governo é ter, por exemplo, infra-estruturas de abastecimento deste combustível em todo o país.

Recorde-se que o Presidente da República, Filipe Nyusi, inaugurou, em Abril deste ano, no posto administrativo de Anchilo, distrito de Nampula, um depósito de gás de cozinha pertencente à Petromoc.

A infra-estrutura conta com quatro tanques com capacidade de 50 toneladas métricas para encher 5500 botijas por dia num turno normal de trabalho.

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